AS BODAS DA
VITÓRIA
Em 18 de maio de 1968 contraí núpcias com a mulher
que eu amo, e com certeza foi o melhor de Deus para a minha vida conjugal e
familiar. Foi a Miriam quem me buscou nas trevas e me trouxe para Jesus; e,
como mulher sábia edificou o nosso lar sobre quatro colunas: Regis Francisco,
Adriana, Taís e Elizângela, alicerçadas sobre a rocha Jesus Cristo; e consolidadas
aos seus cônjuges: Patrícia, Marcos, Rinaldi e Ricardo; o edifício familiar
recebeu a cobertura de onze netos: Hadassa, Sarah, Samuel, Rafael, Pedro, Marcel, Felipe, Júlia,
Benjamin, Heloisa e Ricardo Luca. Éramos namorados; eu frequentava assiduamente
um centro de terreiro na baixada santista, local onde recebi um pedido de
casamento de uma entidade espiritual; ela queria ser a minha primeira esposa, queria
a primazia não a exclusividade e me fez
uma pretenciosa proposta caso eu aceitasse o seu pedido: ela traria ao meu
leito qualquer outra mulher que eu desejasse. Diante da minha negativa ela concordou
que eu me casasse primeiro com a Miriam. Houve insistência quanto ao seu pedido,
permaneci imutável, vieram então às ameaças: ela prometeu destruir o meu
casamento num prazo de sete anos; e nunca desistiu disso! Mas Deus Todo Poderoso é fiel e tem honrado
nossos votos feitos no seu altar; tem nos guardado durante estes quarenta e
nove anos (7X7), nos livrando da morte por várias vezes e de tantas outras
investidas luciferianas; tenho a certeza de que estaremos casados até que a
morte ao seu tempo nos separe; se não morrermos juntos! Que Deus seja louvado e, em tudo, para
sempre glorificado!
Maio/2017
Regis/Miriam