quarta-feira, 21 de novembro de 2012

CARTILHA DO PASTO





Índice
Parte I
Administração Eclesiástica
- Introdução
- O que significa
- Para que serve
- É Bíblica ?

Parte II
Similaridade Estrutural com Empresa
- Departamento de Pessoal
- Departamento Financeiro
- Departamento de Organização e Metodos (O&M)

Parte III
Administrar é:
- Prever
- Organizar
- Comandar
- Coordenar
- Controlar

Parte IV
Qualidade Total
- O que é "Qualidade Total"
- Identificando o cliente
-"Qualidade Total" na igreja
- ISO 9000 -

Parte V
A igreja como entidade jurídica
- Registro do Estatuto em Cartório
- Registro da Ata da Reunião da Assembléia Geral
- Inscrição no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica
  CNPJ - Receita Federal.
- Registro do Título da Denominação e Logotipo no INPI
  Instituto Nacional de Propriedade Industrial
- A Igreja, como empregadora
- Contratação de empregados
- Contratação de Mão de Obra terceirizada
- Encargos sociais do contratante / do contratado
- Rede de benefícios dos empregados
 

PARTE VI
Sistema Operacional
- Licença para Legalização/Regularização Comercial
- Viabilidade para Atividade de Comércio/Serviços
  e Indústria.
- Aprovação de Edificações no Corpo de Bombeiros
                              

Parte VII
Estrutura Corporativa
- Diretoria Executiva
- Membresia
- Departamentos
- Escola Bíblica
 

Parte VIII

Atividades da igreja
- Evangelização
- Grupos de Estudos /Oração
- Visitas
- Evangelização de crianças

Parte IX

Edificação do corpo
- Retiros e vigilias
- Assistência social
- Oficinas

Parte X

Meios de divulgação do Evangelho
- Programas radiofônicos, televisados e informatizados
- Jornais Revistas e boletins informativos
- Cerimônias civico-religiosas

Parte XI

Relatórios Estatístico e Financeiro
- Relatório mensal (arrecadação & despesa)
- Recolhimento de impostos e taxas
- Arquivamento de cupons e notas fiscais

Parte XII

Livros de registros - Documentos
- Livro Caixa
- Livro de registro das Atas dos Departamentos
- Livro de registro das Atas das Assembléias Gerais
- Livro de registro de casamento
- Livro de registro da Membresia
- Livro de registro dos Bens Patrimoniais
 

Parte XIII

Noções básicas sobre regras parlamentares
 
                          

Parte I
Administração eclesiástica

Introdução

Administrar a igreja de Jesus Cristo, requer alguns princí-pios básicos por Ele mesmo determinados. O sucesso na admi-nistração e condução do rebanho se deve à obediencia e fi-delidade no cumprimento da Palavra. O texto abaixo jorra luz sobre o ministério pastoral e suas atribuições adminis-trativas, falando por si mesmo; sem necessidade de especial interpretação ou comentários.

1ª Timóteo 3:1a7
1  Esta é uma palavra fiel: se alguem deseja o episcopado, excelente obra deseja.
2 Convem pois que o bispo seja irrepreensível, marido de uma mulher, vigilante, sóbrio, honesto, hospitaleiro, apto
para ensinar,
3 Não dado ao vinho, não espancador, não cobiçoso de torpe ganância, mas moderado, não contencioso, não avarento,
4 Que governe bem a sua própria casa, tendo seus filhos em sujeição, com toda a modestia.
5 Porque, se alguem não sabe governar a sua própria casa, terá cuidado da igreja de Deus?
6 Não neófito, para que, ensoberbecendo-se, não caia na condenação do diabo.
7 Convem também que tenha bom testemunho dos que estão de fora, para que não caia em afronta, e no laço do diabo.

O administrador, além de bons exemplos de vida, deve ser um bom governante do seu lar, uma pessoa que realmente saiba valorizar a família como uma instituição divina. Pois se a família é:a " Célula Mater" da sociedade; a família cristã é: a "Célula Mater" da igreja de Cristo.

A célula mãe de uma corporação deve ser dinâmica e saudá-vel, para que toda ela tenha um desenvolvimento crescente e salutar.

O Cristão,desejoso em ser um pastor, deve com toda certeza, estar parametrado pelos princípios retro-citados;Pois o seu ministério verdadeiramente começa em sua casa quanto ao go-verno e administração do seu próprio lar e família.

Nesta mesma carta escrita à Timóteo,Paulo relata no capítu-lo cinco versículo oito, de como um homem relapso quanto a sua família é desconsiderado por Deus.

1ª Timóteo 5:8
8 Mas, se alguem não tem cuidado dos seus, e principalmente dos da sua família,negou a fé, e é pior do que o infiel. (grifo nosso)
Leitor; você tem pastoreado e administrado com diligência a sua própria casa? Pois aquele que: é pior do que o infiel, como encontrará qualificações para ser um pastor do rebanho de Cristo?
A prioridade de Deus é a sua família e isso não restringe o seu ministério, mas estabelece ordem para ele!

O que significa:
A palavra administração que é precedida do prefixo latino "Ad", cujo significado é: tendencia, ou direção para; dá esta conotação ao seu complemento (ministração).
Conforme a regra ortográfica,"Ad" é seguida de hífem quando a palavra a que se liga começa por "r".Exemplo: Ad-rogação. "Ad" tem sentido oposto ao prefixo "Ab" que significa: separação, afastamento,privação, falta, extração.

Ministração: corresponde ao ato de ministrar.
Ministrar: ofício do minístro, serviço administrativo, mordomia.
Ministro:
a origem desta palavra remonta aos tempos antigos; onde os ministros eram aqueles remadores das embarcações primitivas e pertenciam à primeira bateria de remos,que se localizava nos porões, com remos curtos, exigindo dos remadores maior esforço físico.Existia uma segunda bateria acima da primei-ra com remos mais longos, localizada no mezzanino, entre a primeira e a terceira e finalmente a terceira, a que ficava próxima ao convés; com remos bastante longos e que tocavam às águas superficialmente, exigindo menos esforços dos remadores, e em lugar mais privilegiado devido a uma melhor ventilação. Os tambores que cadenciavam o sincronísmo dos remos também ficavam nesse mesmo ambiente.
Na bateria dos "ministros" além de se exigir um maior es-forço físico dos remadores, o ambiente em que remavam era pouco ventilado e ainda recebiam sobre sí o suor dos rema-dores das baterias superiores; quando não, o vômito deles, devido ao estafante cansaço físico.
Ao cristão a conotação correta para o ofício de ministro é essa, e não aquela em que se faz comparações com os minis-tros de estado, cheios de vantagens e privilégios além de elevada posição socio-econômica.
 Administrador: aquele que revela tendências ao ofício de ministro, dom de servo.
Eclesiástica: palavra relacionada a igreja, com raíz na palavra grega "ekklesia" traduzida por igreja.Deriva-se de uma palavra que significa "chamados para fora"; sendo usada para indicar um grupo chamado da multidão comum em virtude de uma vocação divina. Escolhidos para serem santos, batizados sob profissão de sua fé em Cristo, unidos sob pacto para o culto e o serviço cristão.

Administração Eclesiástica: O trabalho do servo (ministro)em favor da igreja, na parte organizacional e administra-tiva.
Para que serve:
Serve para organizar de forma adequada o perfeito funciona-mento do corpo de Cristo, a igreja. Jesus nos dá o exemplo de como Ele mesmo administrava a sua "igreja", delegando autoridade e distribuindo tarefas entre os seus discípulos. Jesus ensinou seus discípulos e apóstolos a administrarem,e somente depois da sua morte, ressurreição e ascenção é que eles passaram a pastorear. Jesus tinha a sua própria dire-toria,embora não oficialmente constituida tinha o seu vice-presidente : "Simão, filho de Jonas, amas-me? - Sim,Senhor; tu sabes que te amo. - Apascenta as minhas ovelhas".(João 21:16) Tinha também um secretário para registrar as atas das reuniões: "Fiz o primeiro tratado, ó Teófilo, acerca de tudo que Jesus começou, não só a fazer, mas a ensinar".(Atos 1:1)
Jesus tinha tambem um tesoureiro ,embora não muito fiel, Judas Iscariotes era o que tinha a bolsa (Jo 12:4 a 6)
Jesus não tinha um Corpo Diaconal por não ter ainda uma igreja constituida, nem um Diretor de Patrimônio por motivos óbvios; Entretanto assim que se organizou a igreja, houve a necessidade de se constituir formalmente um Corpo Diaconal. (Atos 6:1 a 6)

Exemplos :
Na distribuição de tarefas:
Jesus envolvia todo o grupo com o objeti-vo de levá-los a unidade, fator de suma importância para o desenvolvimento e crescimento de todo cristão ,por ser o princípio básico e estrutural da Santíssima Trindade.
                              
A última páscoa, a primeira santa ceia :
Lucas 22:8
8 Jesus, pois,enviou Pedro e João, dizendo:Ide preparar-nos a Páscoa para que comamos.

A multiplicação de pães e peixes :
João 6:10
10 Disse Jesus: Fazei o povo assentar-se; pois havia naquele lugar muita relva. Assentaram-se, pois, os homens em número de quase cinco mil.

As bodas em Caná da Galileia:
João 2:7
7 Jesus lhes disse: Enchei de água as talhas. E eles as encheram totalmente.

A ressurreição de Lázaro :
João 11:39a
39a Então, ordenou Jesus: Tirai a pedra .
 Delegando autoridade: A missão dos setenta:
Lucas 10:19
19 Eis aí vos dei autoridade para pisardes serpentes e escorpiões e sobre todo poder do inimigo, e nada, absolu-tamente, vos causará dano.

Administrar nâo é realizar todas as tarefas sozinho,isso seria presunção e não administração; pois todos tem uma função no corpo de Cristo, cabendo ao administrador desco-brir e adequar cada um na sua. O bom administrador buscará sabedoria e direção em Deus para atribuir tarefas e delegar poderes, levando em consideração as habilidades e aptidões de cada um e principalmente a unção do Espírito Santo em suas vidas. A bajulação não deve ser objeto de consideração para atribuição de tarefas e delegação de poderes, pois o bajulador já se serve desse expediente porque é inapto para qualquer outra coisa.
"Cada um fala com falsidade ao seu próximo;falam com lábios lisonjeiros (bajuladores) e coração dobrado". Salmos 12:2

O Pastor é na verdade, um administrador com chamado para pastorear e não propriamente um Pastor com chamado para administrar.
É Bíblica ?
Entre tantas evidências registradas na Palavra de Deus quanto a Administração Eclesiástica vamos acompanhar atentamente o procedimento de Moisés ao seguir o sábio conselho do seu sogro Jetro,a um tempo de um mil e quinhen-tos anos antes do nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo :

Êxodo 18:13 a 26
13 E aconteceu que, ao outro dia, Moisés assentou-se para julgar o povo; e o povo estava em pé diante de Moisés desde a manhã até a tarde.
-Observação e constatação da grande inconveniência causada ao povo necessitado de justiça.

14 Vendo pois o sogro de Moisés tudo o que ele fazia ao povo, disse: Que é isto, que tu fazes ao povo? por que te assentas só, e todo o povo está em pé diante de ti, desde a manhã até a tarde?
-Confronto de Jetro quanto a atitude simplista de Moisés ao pretender realizar todas as tarefas sozinho.

15 Então disse Moisés a seu sogro: É porque este povo vem a mim, para consultar a Deus;Quando tem algum negocio vem a mim, para que eu julgue entre um e outro, e lhes declare os estatutos de Deus, e as suas leis.
-Moisés julgava ser o único representante de Deus e que tal autoridade não poderia ser delegada a mais ninguém; principalmente por ele.
                              
17 O sogro de Moisés porem lhe disse: Não é bom o que fazes. Totalmente desfalecerás, assim tu, como este povo que está contigo; porque este negocio é mui difícil para ti; tu só não o podes fazer.
-Jetro procura conscientizar a Moisés de que o proprio Deus não deseja o seu sofrimento e muito menos o sofrimento do povo em tal questão.

19 Ouve agora a minha voz; eu te aconselharei, e Deus será contigo: sê tu pelo povo diante de Deus, e leva tu as coisas a Deus; E declara-lhes os estatutos e as leis, e faze-lhes saber o caminho em que devem andar, e a obra que devem fazer.
-Jetro aconselha Moisés a se tornar um administrador, sem entretanto deixar o pastoreado.

21 E tu dentre todo o povo procura homens capazes, tementes a Deus, homens de verdade, que aborreçam a avareza, e põe nos sobre eles por maiorais de mil, maiorais de cem, maiorais de cincoenta, e maiorais de dez;
-Jetro orienta Moisés de como deveria atribuir as tarefas usando a hierarquia,um princípio de Deus usado entre os anjos.

22 Para que julguem este povo em todo o tempo; e seja que todo o negocio grave tragam a ti, mas todo o negocio pequeno eles o julguem; assim a ti mesmo te aliviarás da carga, e eles a levarão contigo.
-Moisés deveria delegar poderes, limitando a autonomia para cada nível de autoridade.

23 Se isto fizeres, e Deus to mandar, poderas então subsis-tir; assim tambem todo este povo em paz virá ao seu lugar.
E Moisés deu ouvidos à voz de seu sogro, e fez tudo quanto tinha dito;
-Moisés implanta a Administração Eclesiástica entre o povo judeu, conforme proposta do seu sogro e a aprovação de Deus.

Durante todo tempo que permaneceram no deserto, Moisés pode conduzir o povo diligentemente com disciplina e ordem através de metodos administrativos.
 

Parte II

Similaridade Estrutural ( Igreja = Empresa )
Sabemos sobejamente que a Igreja de Nosso Senhor Jesus Cristo é uma instituição puramente divina, entretanto para a condução desse povo que o proprio Deus elegeu para si, aprouve a Ele mesmo, chamar o homem para a realização dessa tarefa em parceria.
Nessa parceria,Deus cuida,por obra do Espírito Santo,de toda parte espiritual e aquilo que ela envolve; enquanto ao homem está atribuida toda parte organizacional e adminis-trativa.
Todo conceito de administração, adquirido através do conhecimento acadêmico nas universidades, e posteriormente aplicados na prática den-tro das empresas, não são mais do que principios de Deus revelados na Bíblia, e que os cris-tãos,lamentavelmente por negligenciarem e até mesmo despre-zarem esses princípios e conhecimentos que Deus colaca à sua inteira disposição, terminam, como de praxe, colocando a mercê das trevas.
As empresas que pretendem permanecer estáveis no mercado, contratam profissionais com formação na área administrati-va, para perenizarem o seu sucesso.
                              
Deus é o criador de todas as coisas, o principe deste mundo é o maior imitador que já se conheceu; e ele sabe muito bem, que todo principio de Deus resulta em sucesso para quem se coloca debaixo deles. O diabo tem roubado da Pala-vra de Deus, principios administrativos e passado aos homens, na forma acadêmica, como se fossem dele, e ainda reivindica os méritos para si!
A igreja, administrativamente, deve seguir os moldes de uma empresa,não apenas pela sua similaridade com ela, mas res-gatar princípios bíblicos, que são propriedades exclusivas da igreja utilizados por elas. Em geral a empresa é organi-zada formalmente com estes tres básicos departamentos:
1º - Departamento de Pessoal
2º - Departamento Financeiro
3º - Departamento de Organização e Metodos (O&M)

Relação : Empresa = Igreja
Departamento de Pessoal ( Recursos Humanos - RH )
- integração
- treinamento
- produtividade orientação
- administração suporte
- férias/folgas/licenças readaptação
- substituição
- seguridade social
- encargos sociais
- benefícios
- demissão
Departamento de Pessoal : ( RH - igreja )
- integração: integrar na igreja o novo convertido.
- treinamento: preparação para o batismo nas águas.
- produtividade: faculdade de produzir "frutos" do
  Espírito  Santo
- administração: acompanhamento individualizado do membro.
- orientação: diretriz para função ministerial.
- suporte: aconselhamento - oração - companheirismo.
- readaptação: quanto a atividade ministerial.
- férias/folgas/licença: idem à empresa .
- substituição: quanto ao impedimento legal
- seguridade social: assistencia social
- encargos sociais: garantia de acomodação e conforto
- benefícios: alimentação espiritual - edificação -
  crescimento em conhecimento e graça -
  curas - paz - alegria - gôzo - etc.
- demissão: desligamento por óbito, transferência ou
  sanção disciplinar.
 
                          
Departamento Financeiro : (empresa)
- Análise da receita
- Programas de despesas
Departamento Financeiro : (igreja)
- receita:(contribuições) dízimos, ofertas, doações.
  operacionais:agua,luz,telefone,folha de pagamento.
- despesas:
  programadas: eventos, viagens, hospedagens, etc.
Departamento de Organização e Métodos - O&M (empresa)
- Pesquisar sobre metodos operacionais.
- Estabelecer processos (procedimentos
  cronometrados)
metodos operacionais: (empresa) aplicação de metodologia
adequada para cada objetivo a ser alcançado,
ou seja:para cada tipo de trabalho a ser realizado
deve-se adequar um metodo específico para ele.
processos: (empresa)para cada trabalho a realizar-se, deve
haver um procedimento quanto a evolução deste,
dentro de um periodo de tempo pré-estabelecido.
metodos operacionais: (igreja)Carta litúrgica com escopo
das reuniões e eventos.
processos: (igreja)fluxograma das reuniões e eventos.

Parte III

Administrar é:
- Prever
- Organizar
- Comandar
- Coordenar
- Controlar


Prever : É preparar-se para o futuro, com a necessária antecedência, através de programas de ação. È predeterminar um curso de ação.
Atividades :
- Previsão: estimativa do futuro.
- Estabelecimento de objetivos: determinar os resultados
  finais a serem alcançados.
- Programação: estabelecimento de seqüencia e prioridades,
  do roteiro a seguir para atingir os objetivos.
- Cronograma: determinar a seqüencia de prazos para os
  passos do programa.
- Orçamento: distribuição dos recursos financeiros necessá-
  rios para atingir os objetivos.
- Determinação dos procedimentos: desenvolver e aplicar
  metodos padronizados de executar o trabalho especificado.
- Elaboração de políticas: elaborar e interpretar decisões
  duradouras que se aplicam a perguntas e problemas repeti-
  tivos que tem significado para a organização como um
  todo.
 Organizar: É reunir meios e recursos materiais e humanos, distribuidos racionalmente e de tal forma harmonizados que possam funci-onar como um todo.
Atividades:
- Desenvolvimento da estrutura da organização:
  Identificar e agrupar o trabalho a ser executado nos
  diversos cargos.
- Delegação: Confiar responsabilidade e autoridade
  a outros e exigir prestação de contas pelos resultados.
- Estabelecimento de relações: Criar condições necessárias
  para os esforços mutuamente cooperativos do povo.
 Comandar: É determinar as providências, afim de que toda organização funcione de acordo com as normas vigentes.
Atividades:
- Tomada de decisão: Chegar a conclusões ejulgamentos.
- Comunicação: Criar compreensão.
- Motivação: Inspirar, estimular e impelir as pessoas a
  tomarem as medidas necessárias.
- Seleção de pessoal: Envolver pessoas para os cargos
  existentes na organização.
- Desenvolvimento do pessoal: Ajudar as pessoas a melhorar
  seus conhecimentos, suas atitudes e habilidades.
 Coordenar: É manter o organismo em funcionamento homogêneo e integrado em suas diversas atividades. È proporcionar o desenvolvi-mento de cada orgão,procurando manter o equilíbrio do sis-tema operacional.(atividade pessoal,não delegavel).
 Controlar: É avaliar e regular o trabalho em andamento e acabado.
Atividades:
- Estabelecer padrões de execução: Estabelecer os critérios
  pelos quais se avaliarão os metodos e os resultados.
- Medição do desempenho: Registrar e relatar o trabalho em
  andamento e acabado.
- Avaliação do desempenho: Avaliar o trabalho em andamento
  e os resultados obtidos. Depois de executado o plano, ele
  deve ser avaliado.

Pergunte-se:
                             
- O novo metodo foi bom ?
- Em que falhamos ?
- Porque não alcançamos melhores resultados ?
- Onde falhou o nosso planejamento ?
- Correção do desempenho: Regular e aperfeiçoar os metodos
  e os resultados.

 
Parte IV

"Qualidade Total"
É uma filosofia gerencial que começa com o comprometimento da alta direção da corporação envolvendo todos os compo-nentes da mesma,e que utiliza o conhecimento dos processos de trabalho bem como o aprimoramento contínuo dos mesmos, visando atender de forma cada vez melhor os anseios e exi-gências dos clientes, observando sempre as ações da concor-rência.
Toda empresa , tem aplicado um treinamento sobre "Qualidade Total" para os seus funcionários, com o propósito de se obter um melhor resultado no produto final afim de poder competir no concorrido mercado moderno.
 "Qualidade Total": É na verade uma técnica de administração multidisciplinar formada por um conjunto de Preogramas, Ferramentas e Métodos, aplicados no controle do processo de produção das empresas, para obter bens e serviços pelo menor custo e melhor qualidade, objetivando atender as exigêncuas e a satisfação dos clientes. Os princípios da Qualidade Total estão fundamentados na Administração Científica de Frederick Taylor (1856-1915), no Controle Estatístico de Processos de Walter A. Shewhart (1891-1967) e na Administração por Objetivos de Peter Drucker (1909-2005). Seus primeiros movimentos surgiram e foram consolidados no Japão após o fim da Segunda Guerra Mundial com os Círculos de Controle da Qualidade, sendo difundida nos países ocidentais a partir da década de 70.
ÍNDICE:
1 - PROGRAMAS
1.1 Programa 5S
1.2 Programa de Gerência da Rotina Diária
1.3 Programa de Gerência pelas Diretrizes
1.4 Programa de Melhoria Contínua
2 - FERRAMENTAS
2.1 Macrofluxo
2.2 Fluxograma
2.3 5W 1H
2.4 Diagrama de Causa e Efeito
2.5 Folha de Verifacação
2.6 Diagrama de Pareto
3 - MÉTODOS
3.1 Shake-down (sacudir para derrubar)
3.2 Brainstorming (tempestade de idéias)
3.3 Método de Análise e Solução de Problemas - MASP
 
                           
1 PROGRAMAS:
1.1 Programa 5S
Etapa inicial e básica para implantação da Qualidade Total, o Programa 5S é assim chamado devido a primeira letra de cinco palavras japonesas: Seiri (descarte) - Seiton (arrumação) - Seiso (limpesa) - Seiketsu (higiene) - Shitsuke (disciplina). O programa tem como objetivo mobilizar e motivar toda a empresa para a Qualidade Total, através da organização e da disciplina no local de trabalho.
1.2 Programa de Gerência da Rotina Diária
Núcleo da Qualidade Total e seu programa mais importante, a Gerência da Rotina Diária controla o rpocesso de produção, orientando e delimitando a ação de todos em função da missão da empresa, principal atividade e razão de sua existê4ncia.
1.3 Programa de Gerência pelas Diretrizes
Programa de planejamento estratégico a longo prazo funadamentado na Visão dos proprietários e gestores do negócio em relação aos objetivos e expectativas para o futuro da empresa. Esses objetivos e expectativas irão constituir diretrizes que, desdobradas, orientarão o planejamento tático e o planejamento operacional de médio e curto prazo respectivamente, transformando o que foi planejado em ação e resultados.
1.4 Programa de Melhoria Contínua
Etapa final da implantação e síntese de todas as práticas da Qualodade Total, esse programa tem como ponto csntral de suas atividades, a análise de processos, a solução de problemas e a padronização de rotinas, utilizando as ferramentas e métodos da Qualidade Total através do Ciclo PDCA - Plan (planajar) Do (fazer) Check (checar) Action (agir para corrigir).
 
2 FERRAMENTAS
2.1 Macrofluxo
Diagrama de blocos que apresenta de forma resumida todas as etapas do processo de produção desde o recebimento da matéria-prima até a obtenção do bem ou prestação do serviço. Permite visualizar o processo como um todo, sua abrangência e limites.
2.2 Fluxograma
Representação gráfica da rotina de um processo de produção através de símbolos padronizados. Permite o mapeamento individualizado de cada etapa e, quando necessário, o estudo e racionalização de tempos e movimentos do processo.
2.3 5W 1H
Formulário para execução e controle de tarefas que atrubui responsabilidades e determina as circunstâncias em que o trabalho deverá ser realizado. Recebeu esse nome devido a primeira letra das palavras inglesas: What (o que) Who (quem) When (quando) Where (onde) Why (porque) ,e da palavra iniciada pela letra H, How (cono). A idéia central dessa ferramenta esta contida nos versos de "I Keep six honest serving-men" de Rudyard Kipling, ganhador do Prêmio Nobel de Literatura em 1907.
2.4 Diagrama de Causa e Efeito
Investiga os efeitos produzidos por determinadas categorias de causas. Criado por Kaoru Ishikawa, o diagrama é composto por uma linha central com ramificações na parte superior e inferior.
                             
O efeito, ou seja, o problema, é anotado na extremidade direita da linha central e as diversas categorias de causas de problemas (material - máquina - medida - mão-de-obra e método) são anotadas nas extremnidades das ramificações que são levemente inclinadas para o lado esquerdo,dando-lhe um aspecto de espinha de peixe, nome pelo qual é também conhecido
2.5 Folha de Verificação
Formulário estruturado para viabilizar e facilitar a coleta e posterior análise de dados sobre a freqüência com que determinado fato ou problema ocorre.
2.6 Diagrama de Pareto
Gráfico de barras elaborado com base nos dados coletados na Folha de Verificação, sobre as várias causas de um problema ou vários problemas inter-relacionados. Permite priorizar problemas separando os muitos problemas triviais dos poucos vitais. Nos poucos problemas vitais deverão ser concentrados todo foco e atenção, pois respondem por 80% dos resultados indesejáveis. Vilfredo Pareto, economista e sociólogo italiano que viveu no século XIX, descobriu que 20% da população detém 80% de toda riqueza de um país, premissa universalmente verdadeira, haja vista que nas empresas - aceitas pequenas variações estatíticas - 20% dos ítens estocados respondem por 80% do valor total em estoque, 20% dos clientes respondem por 80% do faturamento total do negócio e também 20% dos problemas respondem por 80% de todos os resultados indesejáveis da empresa
3 MÉTODOS
3.1 shake-down (sacudir para derrubar)
Dinâmica de grupo entre os membros de uma mesma equipe para identificar e definir problemas relacionados ao processo e ao produto sob a responsabilidade deles. A análise de processos e a solução de problemas são iniciadas através desse método.
3.2 Brainstorming (tempestade de idéias)
Dinâmica de grupo para geração de id=eias e também para potencializar a criatividade na solução de problemas. O método foi idealizadopor Alex Osborn inicialmente para uso na área de publicidade, sendo posteriormente utilizado na área de negócios.
3.3 Método de Análise e Solução de Problemas - MASP
Método para obter sucesso na solução de problemas, o MASP foi criado pelo pedagogo e filósofo John Dewey, um dos mais importantes nomes da Escola Pragmática da filosófia moderna. Dewey propos o método partindo da afirmativa de que " o homem não pensa a menos que tenha um problema para resolver ".
CONCLUSÃO
O pleno domínio e controle do processo de produção da empresa, a eficiência na utilização dos recursos humanos, materiais e financeiros, e a eficácia no alcance dos objetivos, são os resultados esperados com a implantação da Qualidade Total, resultados que garantem a satisfação dos clientes e a perenidade da empresa, além de viabilizar a Governança Corporativa, ponto de convergência entre os interesses dos proprietários e as decisões dos gestores do negócio.
 
 
 
                           
Projetos de Qualidade & Produrividade
Toda organização, com objetivo de lucro ou não, tem os mesmos componentes sistêmicos. Também sob o ponto de vista de problemas, estes são de mesma natureza, seja uma indústria, um comércio. uma empresa de serviço, um hospital, uma universidade, etc.
Como alcançar Qualidade & Produtividade
Por meio de um conjunto integrado de ações dirigidas aos seguintes aspectos:
Desenvolvimento de uma clara liderança de todo corpo gerencial para a Qualidade e a Produtividade.
Estabelecimento de políticas e estratégias que compatibilizem as condições presentes com as metas futuras, tanto no ambiente interno quanto no externo, isto é, dentro da empresa no mercado.
Gerenciamento das pessoas que trabalham para a organização de modo a capacitá-las para aprimorar continuamente o que fazem em seus trabalhos diários, a nível individual e a nível de equipe.
Definir um conjunto de sub-projetos de melhorias nas diversas áreas.
Conceitualmente, a Qualidade Total provê a condição necessária que tem uma empresa para satisfazer clientes, consumidores, fornecedores, funcionários e a sociedade em geral melhor do que a concorrência, obter maior participação no mercado, aprimorar a produtividade dos seus processos e funcionários e aumentar a lucratividade.
"Qualidade Total" na igreja: Devemos começar perguntando: Quem somos nós ? A seguir devemos fazer outras perguntas, que deverão ser analisadas e respondidas com sinceridade :
- Qual é a nossa estrutura organizacional ?
- Quais áreas fazem parte da igreja que freqüentamos ?
- Qual é a função de cada área e de cada pessoa que atua
nessa área ?
- As áreas consideradas como parte dessa estrutura, são
realmente necessárias ? Estão funcionando ?
- O que precisamos fazer com elas ?
Em seguida precisamos saber onde queremos chegar ? Até onde enxergamos ? Qual é o nosso limite visual ? Precisamos conhecer, saber, ou melhor, ter difinida a Visão da Igreja.
Se a metodologia usual, implantada a nível de emprêsa tem propiciado resultados plenamente satisfatórios e mesmo dirigidas através da sabedoria humana; quanto mais se aplicadas na Administração Eclesiástica, com a direção e sabedoria de Deus. Nenhuma emprêsa vive sem administração assim como nenhuma igreja sobrevive desorganizada.A filosofia da "Qualidade Total" é em suma o princípio da unidade, enfatizado por Jesus durante todo o seu ministério terreno. O apóstolo São Paulo, profundo conhecedor da anatomia humana, em sua analogia com o corpo de Cristo, a igreja, ele declara a grande importância da unidade para o sucesso em alcançar o seu principal objetivo.
Os clientes exigem do nosso produto: "Sêlo de Qualidade" ( aval de satisfação da clientela ) e "Certificado de Garantia" a Bíblia ( Palavra de Deus )
 
                           
 
Identificando os Clientes:
Os clientes de uma igreja podem ser pessoas convertidas ao evangelho, ou não, membros da igreja ou não. Os clientes aqui estão abordados pelo lado humano. No lado espiritual nosso principal cliente é Deus, para quem devemos oferecer o nosso melhor em qualidade. Afim de se difinir quais são os nossos clientes, devemos responder às seguintes perguntas:
- Qual é o ról de membros da igreja ? Está atualizado ?
- Quem contribui financeiramente ?
- Há conscientização para a entrega do dízimo e ofertas ?
- Quem são os visitantes ?
- Há preocupação e interêsse em conhecê-los e integrá-los
  ao nosso meio ? Como isto é feito ?
- Há disposição e alegria para convidar os não crentes para
  participarem dos cultos ?
- O que a igreja considera estar oferecendo aos seus
  freqüentadores ?
   
ISO 9000 Uma ferramenta gerencial para a implantação da normatização de procedimentos para estabelecer Padrão de Qualidade,reco-nhecido internacionalmente.
ISO é a sigla da Organização Internacional de Normalização (International Organization for Standardization), com séde em Genebra, Suiça e que cuida da normatização (ou normali-zação) em nível mundial.A ISO cria normas nos mais diferen-tes segmentos,variando de normas e especificações de produ-tos, matérias-primas, em todas as áreas (existem normas, por exemplo, para classificação de hotéis, café,, usinas nucleares, etc.)A ISO ficou popularizada pela série 9000 ou seja, as normas que tratam de Sistemas para Gestão e Garantia da Qualidade nas empresas.
Em sua essência, a ISO 9000 é uma norma que visa estabelecer critérios para um adequado gerenciamento do negócio tendo como foco principal a satisfação do cliente e consumidor, através de uma série de ações, dentre as quais podemos destacar:
 
A empresa precisa estar totalmente comprometida com a qualidade (considerando qualidade=satisfação do cliente), desde os níveis mais elevados, até os operadores.
Adequado gerenciamento dos recursos humanos e materiais necessários para as operações do negócio.
Existência de procedimentos, instruções e registros de trabalho formalizando todas as atividades que afetam a qualidade.
Monitoramento dos processos através de indicadores e tomada de ações quando os objetivos pré-estabelecidos não são alcançados.

A Qualidade Total é compatível com a ISO 9000 ?
Qualidade Total é a busca de melhoria em todos os proces-sos, objetivando a satisfação do cliente concomitantemente com a melhoria da lucratividade da empresa. A ISO 9000 é um conjunto de sugestões de controles para diversos processos do ciclo produto-venda-suprimento-produção. Desta forma, implantar a ISO 9000 é contribuir para a Qualidade Total. As novas versões e desdobrametos da ISO 9000 vem, também incorporando uma série de conceitos de Qualidade Total, tornados públicos, principalmente, pelos Prêmios de Qualidade americano, europeu e japonês.
 
 
                           
Parte V

A igreja como entidade jurídica
O Código Civil Brasileiro, em seus artigos 16 a 22, estabe-leceu que:"nenhuma sociedade pode existir ou funcionar no território nacional sem ser juridicamente constituida", e prescreve as condições para a constituição jurídica de qualquer sociedade de natureza religiosa, cultural, etc...
A igreja se torna pessoa jurídica, pelo registro do seu Estatuto em Cartório de Registro de Títulos e Documentos. O Estatuto é o documento fundamental na constituição de qual-quer sociedade ou grupo. Uma igreja sem o seu Estatuto,ine-xiste, não pode ser representada juridicamente, portanto não pode ser proprietária de bem algum nem reivindicar di-r-itos. Alem de que, é o Estatuto que apresenta o conjunto de normas e regulamentos para a estrutura e organização da igreja; garantindo a sua segurança quanto ao risco de des-vios doutrinários e patrimoniais, alem de possíveis capri-chos de uma liderança desinformada ou ainda mal intenciona-da. O nome oficial da corporação, bem como o nome fantasia e o seu logotipo de identificção devarão receber registro no INPI - Instituto Nacional de Propriedade Industrial.
A igreja deverá tambem estar inscrita na Receita Federal sob a numeração do CNPJ - Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica, e para isso serão necessários o Estatuto com assinatura e firma reconhecida de um advogado responsável, mais a cópia da ata da reunião da Assembléia Geral da fundação da igreja.

A Igreja como empregadora
A Igreja como empregadora não foge as normas estabeleidas pela Consolidação das Leis Trabalhistas ( CLT ) no que se refere a contratação de empregados.
A contratação de funcionários deve ocorrer dentro dos padrões previstos em leis: Registro em Carteira Profissional, Exame Médico de Admissão, Contrato de Trabalho, piso salarial e benefícios estabelecidos em acôrdo sindical com o Sindicatto da categoria. A contratação de prestação de Serviços Temporários ou Terceirizados poderá ocorrer, respeitando-se a vigência da legislação para tanto.
 

ESTATUTO  (Simulação de modelo)

DENOMINAÇÂO: Comunidade Evangélica Reino da Paz

Artigo 1º - DA DENOMINAÇÃO E SÍMBOLO ( LOGOTIPO )
Aos dez dias do mes de maio do ano de dois mil e seis, as dezessete horas e vinte minutos, no prédio onde se instala a séde da Comunidade Evangélica Reino da Paz, à Rua Arcanjo Miguel número setecentos e doze,Jardim das Oliveiras, nesta cidade de Jerusalém, reuniu-se extraordinariamente em Assembléia Geral um grupo de pessoas que passarão a ser constituidas membros fundadores desta entidade religiosa, que passou por unanimidade a denominar-se Comunidade Evangélica Reino da Paz,ostentando como símbolo (logotipo)o desenho de uma pomba com um ramo de oliveira seguro no bico.

Artigo 2º - DA DURAÇÃO E DA SÉDE
A Comunidade Evangélica Reino da Paz, entidade religiosa sem fins lucrativos e com duração por prazo indeterminado, tem a sua séde administrativa, provisoriamente, à Rua Arcanjo Miguel, 712 no Jardim das Oliveiras, na cidade de Jerusalém em Israel.
 
 
                             
Artigo 3º - DA COMPOSIÇÃO E DA ÁREA DE ATUAÇÃO
A Comunidade Evangélica Reino da Paz, fundada em 10 de maio de 2006, é uma associação de indivíduos cristãos que espontâneamente professam publicamente a Jesus de Nazaré, o Cristo, como filho de Deus que proveu recursos para nos reconciliar com Ele; E reconhecem a Bíblia Sagrada como a palavra revelada de Deus aos seus filhos, a saber: os que voluntariamente assumiram sobre-si a sua paternidade e tem como base de fé e prática as "Escrituras".
O âmbito de atuação da Comunidade Evangélica Reino da Paz é ilimitado, abrangendo desde o local geográfico de sua séde até os confins da terra

Artigo 4º - DOS OBJETIVOS E DAS ATRIBUIÇÕES
DOS OBJETIVOS:
A Comunidade Evangélica Reino da Paz tem como objetivo:
Proclamar ao mundo, as mensagens de fè e poder do genuino Evangelho de Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, usando para tanto recursos oferecidos pela mídia, falada, escrita, televisiva e informatizada
DAS ATRIBUIÇÕES:
a) Atender a comunidade em suas necessidades socias, através de um programa monitorado de Assistência Social.
b) Prover para a comunidade, através de "oficinas" treinamento para habilitação profissional afim de ressocializar o indivíduo com a sua inclusão ao mercado de trabalho, mesmo que informal.

Artigo 5º - DA DOUTRINA
A Comunidade Evangélica Reino da Paz, uma corporação composta de indivíduos fiéis doutrinariamente que se congregam para proclamarem o verdadeiro Evangelho de Jesus Cristo, revelado nas Sagradas Escrituras; Crendo ser a Bíblia a palavra escrita do Deus vivo, triuno, verdadeiro, imutável, inabalável, revelada por inspiração divina do Espírito Santo aos santos homens do passado. Trazendo em suas revelações regra de fé e prática para a humanidade; bem como todo recurso necessário, e que é colocado à disposição de quem possa interessar, para reconciliar-se com Deus, tornando seu filho e recebendo a contemplação da promessa de vida eterna, conquistada por Jesus Cristo na sua morte expiatória na cruz do Calvário.

Artigo 6º - DA MEMBRESIA
DA ADMISSÃO :
A Comunidade Evangélica Reino da Paz receberá como membro da corporação todo indivíduo que professar a sua fé em Jesus Cristo e receberem o batismo de arrependimento, por imersão, em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo e concordantemente aceitarem viver os princípios doutrinários e regulamentares da Igreja.
DA EXCLUSÃO :
A Comunidade Evangélica Reino da Paz excluirá do seu ról de membros:
a) O indivíduo que por motivo particular e pessoal requerer por escrito a sua exclusão.
b) Todo indivíduo reincidente em sanções disciplinares.
c) Todo indivíduo que se ausentar por mais de noventa dias consecutivos dos cultos oficiais da Igreja sem prévio aviso, será excluido por descumprimento de normas regulamentares.
 
                              

Artigo 7º - DA DIRETORIA EXECUTIVA E DA COMPETÊNCIA
A Comunidade Evangélica Reino da Paz terá uma Diretoria Executiva formada por líderes, escolhidos dentre os membros da igreja, indicados pelo Presidente em Assembléia Geral.A administração será exercida por este orgão deliberativo e administrativo, que terá como Presidente o Pastor Titular e se constitue dos seguintes membros: Vice-Presidente, Secretário (a), Tesoureiro (a) Lider de Diaconia e Gerente de Bens Patrimoniais.
DA COMPETÊNCIA
Compete à Diretoria Executiva da Comunidade Evangélica Reino da Paz:
a) Aprovar os relatórios mensais estatístico e financeiro da Tesouraria e demais Departamentos da Igreaja.
b) Aprovar as prebendas e os salários dos funcionários da Igreja.
c) Aprovar a aquisição de móveis, equipamentos e bens patrimonias de valores significativos.
d) Aprovar orçamentos, gastos com construção e reformas, contratação de mão de obra terceirizada e contratos de locação em geral.

Artigo 8º - DA ATRIBUIÇÃO DOS MEMBROS DA DIRETORIA EXECUTIVA.
Presidente - É de competência do Presidente da Diretoria Executiva da Comunidade Evangélica Reino da Paz:
a) Representar judicial e extrajudicialmente , ativa ou passivamente onde estiverem envolvidos interesses da entidade.
b) Convocar e presidir reuniões da Diretoria, dos Departamentos das Assembleias Gerais; ordinária ou extraordinariamente.
c) Assinar juntamente com o Tesoureiro: contratos de compra e venda, de locações e outros de qualquer natureza, que envolvam os interêsses da Comunidade Evangélica Reino da Paz.
Vice-Presidente - Substituir ou representar o Presidente quando do seu impedimento legal ou por outorga deste.
Secretário (a)
a ) Registrar em ata todas as decisões tomadas em Assembléias Gerais e reuniões da Diretoria.
b) Emitir convocações para participação de todos os membros da Diretotia, nas reuniões, eventos e Assembléias Gerais.
c) Organizar toda a documentação do patrimônio da Igreja, das correspondências expedidas e recebidas e atas de reuniões e Assembleias Gerais.
§ único - O secretário (a) podera eventualmente ser substituido (a) por qualquer outro membro da Diretoria, quando do seu impedimento legal.
Tesoureiro (a)
a) A guarda dos livros de registros, dos controles e documentos que registram os movimentos financeiros da Comunidade Evengélica Reino da Paz.
                               
b) Registrar e controlar todos os bens patrimoniais desta entidade; incluindo os movimentos bancários, cuja conta deverá ser movimentada em conjunto e não solidária com o Presidente.
c) Gerenciar todos os recursos financeiros, investindo em aplicações de forma a preservar os interêsses da entidade, sob monitoramento do Conselho Fiscal.
Gerente de Bens Patrimoniais

a) Zelar por todo patrimônio da igreja, com programa de manutenção cíclica.
b) Manter toda escrituração patrimonial atualizada e em ordem.

Artigo 9º - DA ADMINISTRAÇÃO
A Comunidade Evangélica Reino da Paz, apesar de ser administrada pela sua Diretoria Executiva, assessorada pelo Conselho Fiscal, tem a soberania da Assembléia Geral de seus membros.
§ 1º - O Conselho Fiscal será formado por tres indivíduos da membresia, eleitos em reunião da Assembléia Geral, pelo periodo consecutivo de dois anos.
§ 2º - Os membros da Diretoria Executiva e do Conselho Fiscal realizarão os seus trabalhos voluntariamente, portanto sem direito a qualquer espécie de remuneração ou benefícios, em decorrência das suas funções.

Artigo 10º - DAS ATRIBUIÇÕES DO CONSELHO FISCAL
a) Monitorar toda escrituração da igreja.
b) Aconselhar em todas as decisões deliberativas.
c) Subsidiar a Tesouraria nos movimentos financeiros.
d) Apresentar relatório por ocasião da Assembléia Geral.

Artigo 11º - DOS BENS PATRIMONIAIS
O acervo de bens patrimoniais da Comunidade Evangélica Reino da Paz é formado por bens móveis, imóveis e semoventes, direitos, ações e por moeda corrente nacional.Testamentos, legados ou outros bens de qualquer natureza, lícitos para o atendimento das necessidades sociais.
§ 1º - Toda e qualquer doação pública ou o que vier a ser destinado a Comunidade Evangélica Reuno da Paz, passará a integrar imediatamente ao patrimônio da mesma.
§ 2º - O patrimônio da corporação religiosa não visa lucros, nem distribui juros ou dividendos.

Artigo 12º - DA ASSEMBLÉIA GERAL
A Comunidade Evangélica Reino da Paz terá em sua Assembléia Geral a sua expressão máxima de autoridade para aprovar e deliberar, cabendo a esta exercer o poder a ela delegado em fidelidade à Bíblia Sagrada, à Trindade Divina e aos termos deste Estatuto.
A Assembléia Geral será formada pelos membros, regularmente arrolados à Igreja.
                              
§ 1º - A convocação da Assembléia Geral far-se-á pelo Presidente, com sete dias de antecedência; Garantindo também a um quinto dos membros o direito de promovê-la , com o conhecimemnto comprovado de seu Presidente ou de seu substituto legal.
§ 2º - A Assembléia Geral só é instalada havendo "quorum".
§ 3º - O "quorum" necessário para deliberação é de cincoenta por cento (50%) da presença dos membros arrolados à Igreja.
§ 4º - Não havendo "quorum" mínimo necessário o Presidente convocará nova Assembléia Geral, trinta minutos após a primeira chamada e instala a Assembléia Geral com qualquer número de membros presentes; podendo ainda à critério do Presidente, marcar nova Assembléia Geral para data oportuna.
§ 5º - Compete a Assembléia Geral da Comunidade Evangélica Reino da Paz:
a) Aprovar relatórios estatísticos e financeiros da Igreja.
b) Alterar ou aditar emendas ao Estatuto.
c) Decidir sobre a dissolução da Comunidade Evengélica Reino da Paz.
§ 6º - Para as deliberações a que se refere à alinea "b" do parágrafo 5º será exigido o voto concorde de dois terços dos presentes `a Assembléia especialmente convocada para este fim.

Artigo 13º - DO SUBSÍDIO
Os membros da Comunidade Evangélica Reino da Paz não responderão subsidiariamente pelas obrigações sociais ou judiciais da entidade.

Artigo 14º - DA DISSOLUÇÃO
A Comunidade Evangélica Reino da Paz terá duração indeterminada, e sua dissolução se dará por deliberação e aprovação de quatro quintos dos membros presentes à Assembléia Geral Extraordinária, convocada especificamente para essa finalidade, desde que verificada e comprovada a ocorrência de fato extremamente relevante.
§ único - Para fins de administrar situações jurídicas em caso de dissolução, fica estabelecido o foro da cidade de Jerusalém.

Artigo 15º DO ESTATUTO
Este Estatuto entrará em vigência em suas relações internas após a sua aprovação pela Assembléia Geral, e em suas relações com terceiros logo após o seu registro pelo orgão competente.
 
 
 

Jerusalém,22 de dezembro de 2006
 
 
 
 
 



                           
 
   Serafim dos Anjos                 Pedro Galileu
            PRESIDENTE                                        VICE-PRESIDENTE
 
 
 
  




Miquéias Habacuque da Silva       Maria da Graça Celeste
               SECRETÁRIO                                         TESOUREIRA
 
 
  
   Getsêmani  Florindo                 Edmundo Justo
      GERENTE DE BENS PATRIMONIAIS                            ADVOGADO OAB/RJ 01.001
  



ATA DA REUNIÃO EXTRAORDINÁRIA EM ASSEMBLÉIA GERAL PARA DECIDIR:
SOBRE A ORGANIZAÇÃO DA COMUNIDADE EVANGÉLICA REINO DA PAZ
Aos dez dias do mes de maio do ano de dois mil e seis, as dezessete horas e vinte minutos, no prédio onde se instala a séde da Comunidade Evangélica Reino da Paz, à Rua Arcanjo Miguel número setecentos e doze nesta cidade de Jerusalém, reuniu-se extraordinariamente em Assembléia Geral um grupo de pessoas que passarão a ser constituidas membros fundadores desta entidade religiosa, conforme lista de presença em anexo; O grupo decidiu estabelecer com clareza os princípios, bases e fundamentos para o pleno estabelecimento e correto funcionamento desta igreja.O Ministro de Confissão Religiosa: Pastor Serafim dos Anjos propos ao grupo a indicação de pessoas para compor a Mesa Diretora da Assembléia Geral afim de conduzir esta reunião e que assim ficou constituida:Presidente: Serafim dos Anjos,Ministro de Confissão Religiosa, brasileiro, casado, portador da cédula de identidade RG 99999999-9 CPF222222222-22 residente à Alameda dos Ressurretos, numero quarenta e dois, nesta cidade de Jerusalém. Vice-Presidente:Ezequiel Profeta,porteiro, brasileiro, casado.portador da cédula de identidade RG00000000-0 CPF111111111-11 residente à Rua das Pimentas Vermelhas número cento e dezesseis, nesta cidade. Primeiro Secretario: Miquéias Habacuque da Silva, lavrador, brasileiro, casado portador da cédula de identidade RG 33333333-3 CPF 444444444-44 residente à Avenida Sinos de Belém numero catorze, também nesta cidade.Segunda Secretária: Angela Augusta de Jesus, do lar, brasileira, casada, portadora da cédula de identidade RG55555555-5 CPF666666666-66 residente à Rua Gabriel de Oliveira Bravo, numero seiscentos e trinte e quatro, em Jerusalem.Na continuidade dos trabalhos agora presidido pelo Senhor Serafin dos Anjos, Ministro de Confissão Religiosa, foi lido e apresentado aos presentes o Estatuto da entidade,para discussão , o qual foi aprovado por unanimidade.Os presentes concordaram que a Comunidade Evangélica Reino da Paz não têm finalidade lucrativa, devendo ser sustentada financeiramente em suas atividades por contribuição espontânea de dízimos e ofertas de seus membros ou de pessoas que desejem contribuir voluntariamente. Decidiu-se também que a Comunidade Evangélica Reino da Paz tem como seu principal objetivo pregar o genuino e autêntico Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo; em salões, residências, logradouros públicos ou em qualquer outro lugar onde se possa fazê-lo; para alcançar aqueles que desejosos buscam a graça redentora em Jesus Cristo e que se dispõe a seguir os seus ensinamentos revelados na Bíblia Sagrada. Também foi eleita, após apuração dos votos, a Diretoria Executiva da Igreja e assim ficou constituida : Presidente: Serafim dos Anjos com dados pessoais retro-citados, Vice-Presidente: Pedro Galileu, pescador, brasileiro casado, portador da cédula de identidade RG88888888-8 CPF777777777-77 residente à Rua Majestade da Glória, número quatrocentos e catorze, em Jerusalém. Tesoureira: Maria da Graça Celeste, professora, brasileira, solteira portadora da cédula de identidade RG01010101-01 CPF020202020-02 residente à Avenida Misericórdia numero quarenta e nove aparatmento vinte e um do bloco dois desta cidade de Jerusalém.Secretário: Miquéias Habacuque da Silva com dados pesoais retro-citados. Gerente de Bens Patrimoniais: Getsêmani Florindo, jardineiro, brasileiro, casado, portador da cédula de identidade RG03030303-03 CPF040404040-04 residente à Rua Martinho Lutero numero oitocentos e noventa e seis, em Jerusalém.Decidiu-se finalmente pelo encaminhamento da documentação para o registro legal da Comunidade Evangélica Reino da Paz.As vinte e uma horas e quarenta e cinco minutos, nada mais havendo por tratar, foi proposto e apoiado o encerramento desta reunião. Eu,Miquéias Habacuque da Silva lavrei a presente ata que vai por mim assinada e pelos demais membros da Diretoria.

 
 
 
 
 
 
 
Jerusalém,22 de dezembro de 2006






 
 
 
 
 
 
 
    Serafim dos Anjos                 Pedro Galileu
              PRESIDENTE                                       VICE-PRESIDENTE

  
  
Miquéias Habacuque da Silva       Maria da Graça Celeste
               SECRETÁRIO                                         TESOUREIRA
  
  

  
  
                    Getsêmani  Florindo
                                 GERENTE DE BENS PATRIMONIAIS


Parte VI

Sistema operacional
A igreja deve instalar-se em prédio que ofereça conforto e seguramça para os fiéis; é de responsabilidade da igreja, proceder vistoria no prédio, para averiguação de possíveis irregularidades. A vistoria deverá ser realizada por um profissional com conhecimentos técnicos para tanto, pois estará assumindo as responsabilidades de todo e qualquer incidente que porventura possa ocorrer durante o período de ocupação do prédio.
Toda reforma ou construção deverá obedecer o Código de Obras, portanto o projeto e o acompanhamento da evolução das obras terá que ser feito por um profissional credenciado para isso. Sómente poderão ser iniciadas as obras, que tiverem o seu projeto, quer de construção ou reforma, aprovados pelo departamento competente da Prefeitura Municipal através da expedição de alvará.Todos os serviços inerentes à obra deverão ser executados por profissionais habilitados, afim de garantir o perfeito funcionamento e a segurança desejada de toda rede de instalações do prédio. Não se deve, em hipotese alguma, permitir que curiosos executem serviços qualificados; para economizar ou até mesmo evitar gastos com mão de obra; As conseqüências poderão ser desastrosas; que poderão ir desde acidentes que envolvam pessoas até o comprometimento de toda rede de instalações, podendo ocorrer o embargo da edi-ficação como um todo. Quem ousar correr o risco, certamen-te será responsabilizado pelos prováveis incidentes; deven-do responder civel e criminalmente por toda ocorrência que desventurosamente vier acontecer.
Existem exigências legais para o funcionamento regular das igrejas, o prédio onde se instalar a igreja deve atender alguns pré-requisitos para receber o Alvará de Funcionamen-to expedido pela Secretaria da Habitação, Urbanismo e do Meio Ambiente da Prefeitura Municipal.


Licença para Legalização ou Regularização Comercial

Documentos Necessários:
Requerimento específico assinado pelo Proprietário e Responsável Técnico.
Cópia do título de propriedade do imóvel.
Cópia da folha do IPTU (capa e contra-capa) do exercício com as informações dos lotes e com endereço de entrega do carnê atualizado.
Alvará de Desmembramento caso esteja construindo em parte do lote, caso não haja construção no imóvel, dispensa-se esse alvará. Apresentar original e copia, a cópia será retida após autenticação pelo Atendente da Prefeitura em confronto com o original.
5(cinco) vias de planta/projeto arquitetônico assinado pelo Proprietário, Autor do Projeto e Responsável Técnico.
5(cinco) vias de memorial descritivo de materiais, assinado pelo Proprietário e Autor do Projeto.
Guia de recolhimento do ART (Anotação de Responsabilidade Técnica).
5(cinco) vias de memorial de atividades, se houver necessidade de alvará da Vigilância Sanitária.
Cópia da Certidão de Uso do Sólo.

Viabilidade para Atividades de Comércio, Serviços e Indústria

Documentos Necessários:
Requerimento de Viabilidade assinado pelo interessado.
Cópia da folha do IPTU (capa e contra-capa) do exercício com as informações dos lotes e com endereço de entrega do carnê atualizado.
                             
Usos específicos:
Certidão de Conclusão de Obra ou Habite-se com a adaptação para a atividade requerida.
Quando o local de funcionamento for condomínio residencial, anexar uma Declaração do Condomínio autorizando a Empresa exercer a atividade no local.
Declaração do número de veículos constando o modelo/tipo, local da guarda e manutenção (Distribuidora, transportadora, entregas rápidas e fretamento).
Declaração comprometendo-se que não haverá Eventos no local, quando se tratar de empresa de Eventos.

Aprovação de Edificações no Corpo de Bombeiros:

Introdução:Todas as edificações e áreas de risco por ocasião da construção, da reforma ou ampliação, regularização e mudança de ocupação, necessitam de aprovação no Corpo de Bombeiros, com exceção das "Residências Unifamiliares".
No município onde não existePosto de Bombeiros, nem convênio entre Estado e Municípiuo, a aprovação das edificações dependerá de iniciativa do interessado ou por determinação das autoridades competentes (Executivo e Judiciário). Neste caso, deverá ser procurado o Posto de Bombeiros do município mais próximo para as devidas orientações.

Procedimentos:Tanto para as edificações e áreas de risco existentes como para as que serão construidas, a regularização junto ao Corpo de Bombeiros se dará por neio de:
Projeto Técnico
Projeto Técnico Simplificado
Projeto Técnico para Instalação e Ocupação Temporária em Edificação Provisória
Projeto Técnoco para Ocupação Temporária em Edificação Permanente
O tipo de processo a ser apresentado dependerá das características da edificação e/ou área de risco, como veremos a seguir:

Projeto Técnico (PT) O Projeto Técnico deverá ser utilizado para apresentação dos sistemas de poteção contra incêndio das edificações e/ou áreas de risco: a) Com área de construção acima de 750 m2 e/ou com altura acima de 5 m, exceto os casos que se enquadrem nas regras do Projeto Técnico Simplificado e Projeto Técnico para Instalação e Ocupação Temporária. b) Independente da área da edificação e/ou área de risco, quando estas apresentarem riscos que necessitem de sistemas fixos de proteção contra incêndio (hidrantes, chuveiros automáticos, alarme e detecção, entre outros).c) Edificação e/ou área de risco que necessite de proteção de suas estruturas contra a ação do calor proveniente de um incêndio (Instrução Técnica nº08) sobre Segurança Estrutural nas Edificações.

Documentação:
Cartão de identificação.
Pasta do Projeto Técnico em duas vias.
Formulário de Segurança Contra Incêndio.
Procuração do proprietário. quando este transferir seu poder de signatário.
Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) do responsável técnici pela elaboração do Projeto Técnico, que deve ser juntada na via que fica no Corpo de Bombeiros.
                             
Documentos complementares, solicitados quando necessários.
Planta de risco de incêndio (implantação) em duas vias, onde houver exigência, e planta das medidas de segurança contra incêndio (planta de bombeiro).

Projeto Técnico Simplificado (PTS) O Projeto Técnico Simplificado é utilizado para apresentação dos sistemas de segurança contra incêndio das edificações e/ou áreas de risco para: a) Edificações com área construida de até 750 m2 e/ou altura de até 5 metros. b) Edificação e/ou área de risco na qual não se exija proteção por sistema fixo de combate a incêndio. c) Edificação que não necessite de proteção de suas estruturascontra a ação do calor (Instrução Técnica nº08) sobre Segurança Estrutural nas Edificações. d) Posto de serviço e abastecimento cuja área construida não ultrapasse 750 m2, excetuada a área de cobertura exclusiva para atendimento de bomba de combustível, conforme exigência do Decreto Estadual 46076/01. e)Locais de revenda de gases inflamáveus cuja proteção não exija sistemas fixos de combate a incêndio, devendo ser observados os afastamentos e demais condições de segurança exigidos por legislação específica. f) Locais com presença de inflamáveis em tabques ou vasos aéreos cuja proteção não exija sistemas fixos de combate a incêndio, devendo ser observados os afastamentos e demais condições de segurança exigidos por legislação específica. g) Locais de reunião de público cuja lotação não ultrapasse 50 (cincoenta) pessoas e não exija sistemas fixos de combate a incêndio.

Documentação:
Cartão de identificação.
Pasta do Projeto Técnoco em uma via.
Formulário de Segurança Contra Incêndio.
Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) do responsável técnico sobre os riscos específicos existentes na edificação, instalação ou área de risco, tais como gases inflamáveis e vasos sob pressão, entre outros.

Projeto Técnco para Instalação e Ocupação Temporária em Edificação Provisória Instalações tais como: circos, parques de diversão, feiras de exposições, feiras agropecuárias, rodeios, shows artísticos, entre outros, devem ser desmontadas e transferidas para outros locais após o prazo máximo de 06 (seis) meses, após este prazo, a edificação passa a ser considerada permanente.

Documentação
Cartão de identificação.
Pasta do Projeto Técnico em duas vias.
Formulário de Segurança Contra Incêndio.
Procuração do proprietário. quando este transferir seu poder de signatário.
Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) do responsável técnico sobre: 1) Lona de cobertura com material retardante de ignição (quando houver) 2) Arquibancadas e arenas desmontáveis. 3) Brinquedos de parque de diversão. 4) Palcos 5) Armações de circo. 6) Instalações elétricas 7) Outras montagens mecânicas ou eletroeletrônicas. 8) Grupo moto-gerador.
Planta das medidas de segurança contra incêndio (planta de bombeiro) ou croquí,a critério do interessado.
                              

Projeto Técnico de Ocupação Temporária em Edificação Permanente
É o procedimento adotado para evento temporário em edificação permanente e deve atender as seguintes exigências: a) O evento temporário deve possuir o prazo máximo de 06 (seis) meses de duração. b) A edificação permanente deve atender a todas exigências de segurança contra incêndio previstas no Decreto Estadual 46076/01, juntamente com as exigências para a atividade temporária que se pretende nela desenvolver. c) A edificação permanente deve estar devidamente regularizada junto ao Corpo de Bombeiros.

Documentação
Cartão de identificação.
Pasta do Projeto Técnico em duas vias.
Formulário de Segurança Contra Incêndio.
Procuração do proprietário. quando este transferir seu poder de signatário.
Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) do responsável técnico sobre os riscos específicos existentes na edificação.
 

Observação importante: Para as edificações com área de construção inferior a 100 m2, com saída direta para a via pública, não é necessária a apresentação de Projeto Técnico Simplificado junto ao Corpo de Bombeiros, exceto os casos em que a edificação necessitar de sistemas fixos de segurança contra incêndio (hidrantes, alarme, etc.), precise de proteção de suas estruturas contra a ação do calor proveniente de um incêndio, seja local de reunião de público,postos de abastecimento e de serviços, atividades comerciais, industriais ou de prestação de serviços que utilizam liqüidos, gases inflamáveis, fogos de artifício, materiais pirofóricos oi qualquer outros produtos ou equipamentos com potencial de riscos, à vida ou patrimônio. Em tais circunstâncias será necessária a atresentação do Projeto Técnico.

 

                
Parte VII

Estrutura Corporativa
A Administração é exercida pelo Diretoria Executiva; constituida por: Presidente, Vice-Presidente, Secretário, Tesoureiro.Sendo presidente o pastor titular ,e os demais membros eleitos em Assembléia Geral, com mandatos de um ano, podendo ser reeleitos. É facultativa a suplência para os cargos eletivos. É recomendável a diretoria reunir-se ordinarimente a cada tres meses ou extraordinariamente em qualquer tempo; a convocação é feita pelo seu presidente ou pelo vice, quando autorizado , com sete dias de antecedência.

Compete a Diretoria Executiva:
I - Aprovar os relatórios mensais da igreja
II - Aprovar a compra de móveis e imóveis.
III - Decidir sobre assuntos diversos; construção,

   reformas, orçamentos, contratos em geral .
IV - Aprovar as prebendas dos pastores e os salários dos
    funcionários da igreja.
V - Elaborar calendário eclesiástico para a igreja.
VI - Aprovar o planejamento orçamentário da igreja.

Atribuições dos membros da Diretoria
Presidente:
-Convocar e presidir todas as reuniões e assembléias da
  igreja.
Vice-presidente:
-Substituir o presidente em seus impedimentos legais.
Secretário:
-Manter atualizada toda escrituração e o ról de membros.
-Lavrar em ata as ocorrências das reuniões da Diretoria.
-Manter a ordem no arquivo de livros da igreja.
Tesoureiro:
-Administrar as finanças da igreja.
-Assinar cheques e relatórios financeiros em conjunto com o
 presidente.
-Efetuar pagamentos mediante autorização do presidente.
-Manter o livro caixa atualizado.
-Relatar o movimento financeiro anual,por ocasião da assem-
 bléia geral da igreja.
Lider de diáconia:
-Reunir e orientar o corpo diaconal.
-Elaborar escala de serviços para os diáconos.
-Manter a ordem nos cultos e reuniões.
-Zelar pelo patrimônio da igreja.
 
 
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Gerente dos bens patrimoniais:
-Conservar em bom estado todo patrimônio da igreja.
-Arrolar as novas aquisições patrimoniais.
-Proceder a baixa patrimonial dos bens inservíveis.

Hierarquia Ministerial
Pastor Titular: é o responsável pela igreja.
Pastor Auxiliar: Quando julgar necessário, o Pastor titular solicitará junto a Diretoria a nomeação de um Pastor auxiliar
Obreiro Auxiliar: Credenciado pelo Pastor Titular para exercer liderança nos departamentos da igreja.
Diáconos: Estão na mesma categoria de Obreiros Auxiliares.

Membresia
O maior patrimônio de qualquer igreja não são os imoveis/moveis que ela possue, mas os seus membros; pois se uma alma vale mais que o mundo todo, os bens patrimoniais são irrisórios diante delas! Alguns pastores,valorizam mais coisas do que pessoas e preocupados com a ampliação do patrimônio da igreja, que na verdade dão um certo conforto e boa reputação ao administrador dela;Ignoram a necessidade em se realizar mais que um culto diário para atender àqueles que afluem para Jesus, sedentos pela Palavra, ou ainda, extensificar as sessões de atendimento ao povo, carente de Deus.
As preocupações quanto a arrecadação financeira, e uma certa indiferença quanto ao numero de almas que se agregaram ao corpo de Cristo no último batismo,revela que muitos perderam a visão do seu chamado. A igreja deve ser vista como uma instituição para investimentos não financeiro,mas em almas (a maior preciosidade do mundo) que garante um lucro certo, trazendo o melhor em dividendos para os seus investidores.
Admissão:Serão admitidos como membros da Igreja,todos quantos aceitarem a Jesus Cristo como seu único e suficiente salvador e receberem o batismo nas aguas, por imersão, em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo e ainda estiverem de pleno acordo com o Estatuto e se dispuserem a aceitar uma nova vida e obedecerem as leis e orgãos dirigentes da Igreja.
Recepção: Serão recebidos e apresentados à comunidade em culto oficial da igreja todos aqueles que cumprirem integralmente as exigências feitas para admissão; ou vindo de outras denominações tragam consigo carta de apresentação, ou tenham então, frequentado regularmente a igreja por mais de três meses consecutivos demonstrando bom tetemunho.
Ról de membros: Todos quantos forem regularmente recebidos como membros da igreja, constarão do ról permanente, entretanto para fins estatísticos e de relatórios somente os membros ativos serão contados no ról atual.
Cartão de membro: Todo irmão regularmente membrado à Igreja, possuirá um cartão de identificação de membro da Igreja , devendo ser revalidado periodicamente.

Departamentos
A Igreja deve estimular a criação de departamentos, afim de proporcionar oportunidades para os seus membros realizarem tarefas, conforme suas habilidades naturais,colocando seus talentos a serviço da obra de um modo geral.


Departamento de diaconia: Responsãvel em manter a ordem nos cultos e reuniões, zelar pelo patrimônio da igreja.
               
Departamento de Música: Responsável pela conservação e manutenção dos equipamentos de som e instrumentos musicais.
Realizações de festivais, concursos e apresentações, bem como aulas teóricas e instrumentais para os musicistas.

Departamento de Literatura: Responsável pela comercialização / locação de bíblias, livros, discos, fitas etc. Administração da biblioteca, videoteca, cedeteca da igreja.

Departamento de Divulgação: Responsável pela elaboração e distribuição de boletins informativos,jornais,revistas,folhetos, faixas,banners,cartazes, balões publicitários, etc.

Departamento de Eventos: Responsável pela programação e apresentação dos eventos especiais na igreja, tais como: Dia da Mães, Natal, Páscoa, Dia do Pastor, Dia do professor,chás, almoços, jantares, bazares beneficentes,etc.

Departamento de Decoração: Responsável pela decoração e arrumação dos locais onde se realizam eventos especiais.

Departamento de Acampamentos: Responsável por toda programação e organização de acampamentos,retiros e vigilias bem como todos os seus envolvimentos.

Escola Bíblica
A Escola Bíblica é o Departamento de Ensino da igreja e tem por fim, através de um programa de estudos sistemáticos da Palavra de Deus, edificar espiritualmente a igreja levando-a a um crescimento qualitativo.É um departamento que envolve toda a comunidade, liderado por um Superintendente e sua diretoria, basicamente constituida de: Vice-Superintendente, Secretário, Tesoureiro . A Escola é separada em classes, conforme a faixa etária dos alunos, e para cada classe existem um professor titular e um substituto, ambos preparados adequadamente para o ensino, preferencialmente com formação teológica.

Distribuição em classes conforme faixa etária:
Berçário 0 a 03 anos
Infantil 04 a 08 anos
Juniores 09 a 12 anos.
Adolescentes 13 a 17 anos.
Jovens (solteiros) 18 a 30 anos.
Casais qualquer idade.
Mulheres " "
Homens " "
Anciãos acima de 60 anos
 
Parte VIII

Atividades da Igreja
Evangelização:
Nos registros de Lucas em Atos 1:8 a Palavra de Deus nos revela com muita clareza esse versículo fazendo alusão à família; bastando para o nosso entendimento,traçarmos um paralelo ao considerarmos o real valor que Deus tem dado a ela como instituição Sua e como base de solidez para a sociedade.
                            
Atos 1:8
"Mas recebereis a virtude do Espírito Santo, que há de vir sobre vós;e ser-me-eis testemunhas, tanto em Jerusalém como em toda Judéia e Samaria, e até os confins da terra."
Por ordem de prioridades, Jerusalém deveria ser o primeiro local a ser alcançado pela graça redentora, afinal de contas era o lugar onde estavam reunidos os apostolos, discípulos e seus familiares tambem as pessoas mais próximas a eles eram as daquela cidade.
Numa correspondencia lógica o evangelho deve ser anunciado primeiramente em nossa casa,no nosso lar, a nossa família é a que está mais próxima, não podemos desprezá-la; Afinal existe uma ordem de prioridades estabelecida por Jesus, para ser cumprida a rigor e não podemos ignorá-la.
Somente depois de haver testemunhado na virtude do Espírito Santo em nossa propria casa (Jerusalém) é que devemos testemunhar na Judéia, ao nosso redor, onde estão aqueles nossos parentes : pai, mãe, sogro, sogra, tios, sobrinhos, cunhados, primos, avós etc.
Em terceiro lugar na ordem de prioridades estão os Samaritanos, e num paralelo poderiamos considerá-los como nossos vizinhos, amigos, colegas de trabalho, escola e demais pessoas com quem nos relacionamos e não são nossos familiares.Entre estes, certamente estarão aqueles a quem manifestamos nossa indignação e repulsa; porque embora os conheçamos, não nos simpatizamos com eles por algum motivo até mesmo justificável.
Mas é sobre isto mesmo que Jesus quer nos falar: Samaria era discriminada e rejeitada pelos judeus, até por um motivo justo. Os samaritanos,eram não só discriminados, mas odiados pelos judeus que nem sequer falavam com eles, por isso a estranheza dos apostolos ao ver Jesus falando com uma samaritana a beira do poço.João 4:9. Tambem a esses, o evangelho deve ser anunciado, mostrando através dele que o amor de Deus é incondicional.Romanos 8:38,39 .
Muito bem, chegamos a última das prioridades, por onde muitos querem começar. A proclamação da palavra,levando a mensagem das Boas Novas até os confins da terra está priorizada como a última coisa que o homem deve realizar ministerialmente. Isto não quer dizer que haja demora para atingir esse estágio, entretanto existe uma ordem para se cheger até ele ! Você já chegou? Parabéns! Mas se ainda aspira chegar; não se esqueça da ordem de prioridades:
1ª - Jerusalém ------------------- sua casa (família)
2ª - Judéia ---------------------- seus familiares
3ª - Samaria --------------------- amigos e inimigos
4ª - Confins da terra ------------ toda criatura
De que adiantaria você ganhar milhares de almas, se alguem da sua familia descer ao inferno porque você nigligenciou uma ordem de prioridades estabelecidas por Jesus. No juizo,você responderá pela sua incompetência e terá que se explicar, se é que haverá explicações, o porque da arbitrária inversão na ordem de prioridades. Mateus 7:22,23 . A prioridade de Deus é a familia e isso não restringe o seu ministério,mas estabelece ordem para ele !
Se cada pessoa, considerar a relevância da palavra em Atos 1:8 , e obedecer a ordem de prioridades ali estabelecida, anunciando a salvação em Cristo primeiramente em seu lar, para a sua família; a rapidez com que o mundo seria evangelizado nos surprenderia. O arrebatamento da igreja, talvez já fosse assunto para conversarmos na glória. O sofrimento de muitos, tambem seria assunto do passado. A nossa felicidade já teria alcançada a plenitude desejada, pois estariamos todos, vivendo a eternidade em glória, Cristo já estaria regendo o seu reinado milenar sobre a terra !
                                

Querido leitor, é exatamente este o maior desejo de Deus; por isso e para isso Ele instituiu a família !
1ª Timoteo 5:8
8 Mas, se alguem não tem cuidado dos seus, e principalmente dos da sua família, negou a fé, e é pior do que o infiel.

O evangelismo é a principal atividade da igreja em qualquer época, pois Jesus estabeleceu uma ordem de prioridades mas não determinou um tempo para que a igreja se recolhesse entre quatro paredes e desse por terminada a sua missão na terra. O Pastor deve elaborar programas de evangelismo onde toda a igreja esteja envolvida, aliás são as ovelhas que geram ovelhas e elas devem estar conscientes dessa responsabilidade; ao Pastor cabe apenas o dever de apascentá-las. Os movimentos evangelísticos podem ir de um culto ao ar livre até grandes concentrações e cruzadas, tudo isso muito bem planejado para facilitar o entendimento das pessoas e alcançar a fé daqueles que ainda caminham na obscuridade das trevas.
Sabemos sobejamente que o Espirito Santo é quem convence o mundo do pecado, da justiça e do juizo, mas não podemos estar negligentes quanto as atividades de nossa competência : A pregação da palavra de Deus.

Grupos de estudos bíblico / oração :
Outro metodo usado são os estudos bíblicos ou reuniões de oração nos lares,com o propósito de atingir os familiares e os vizinhos dos irmãos que gentilmente tem cedido as suas residências para a pratica desse trabalho.
visitas :
As visitas são metodos elementares de evangelismo, entretanto dos mais eficazes; muitas pessoas não tem o hábito de visitar, contudo ficam felizes ao receberem visitas; é um metodo muito prático onde a pessoa que visita leva um contato bem pessoal, com muito calor humano e uma atenção individualizada, o visitado sente-se contemplado com a consideração e estima do visitante.
Evangelização de crianças :
Ganhar almas, sempre foi uma luta muito difícil, pois grande é a concorrência; e o nosso concorrente já sai com a vantagem do dominio sobre elas, e ultimamente tem investido grandemente nas almas das crianças, o diabo vem utilizando-se de todos os meios e recursos possíveis para conservá-las sob o seu dominio. A igreja deve estar preparada para atuar com urgência no que compete ao resgate dessas almas, a vivência cristã tem nos revelado a grande importância para o reino de Deus em se realizar trabalhos que envolvem as crianças. O acesso mais favoràvel para atingir os adultos, é através das crianças. Uma boa logística é atuar nos locais onde naturalmente elas estão agrupadas, ou seja, nas escolas onde elas estudam.
É comum nas igrejas,a prática de orientar crianças através de outras crianças, ou seja: deixar que pessoas ainda sem uma maturidade suficiente,oriente os menores. Os eventos evangelísticos realizados com as crianças, seja Escola Bíblica de Férias ou Cruzada Infantil ou receba qualquer outro título, deve-se ter o cuidado na preparação da matéria e do material a serem utilizados, pois nessa faixa etária, as informaçõs contribuem para a formação do seu caráter e devem ser cuidadosamente observadas, para não ocorrer traumas irreversíveis.
 
                            

Parte IX

Edificação do corpo.
Retiros e vigilias:
A igreja tambem promove atividades voltadas para os seus membros e entre estas os retiros e vigilias. Nas vigilias, durante a calmaria da noite as pessoas tem a oportunidade, sem restrição de tempo, para colocar a sua vida espiritual em ordem. Além disso a vigília propicia busca e batismo com o Espírito Santo; oportunidades para testemunhar bençãos com o propósito de edificar vidas e fortalecer as pessoas na fé. Através dos testemunhos pode-se perceber a manifestação do poder e amor de Deus, inflamado no meio do povo. Existem retiros com outras finalidades, como por exemplo: promover confraternização entre os irmãos através de estudos bíblicos e recreação, tudo dentro de uma programação bem elaborada para atingir o sucesso desesjado.

Assistência social:

Uma atividade tão antiga quanto a igreja, é a assistência social, pois quando se instituiu a igreja primitiva tornou-se notória a necessidade desse departamento. No livro de Atos, capítulo seis, Lucas relata sobre a instituição do diaconato, para assistirem aos irmãos no que competia as necessidades materiais. Assistir aos irmãos socialmente,não implica apenas atendê-lo na área da alimentação; a área social é muito mais abrangente, pois envolve alem dos alimentos muitas outras necessidades que não podem ser negligenciadas, tais como: vestuário , calçados, produtos para a higiene pessoal, remédios, transporte,assistência médica e odontológica de emergência, pagamento de pequenas contas, aconselhamentos, etc.
Deve-se estabelecer critérios para assistir socialmente ao cristão,pois a igreja deverá ajudar e não acomodar a situação do necessitado e o compromisso da igreja restringe-se apenas aos domésticos da fé, podendo, quando houver disponibilidades de recursos, atender a quem quer seja indiscriminadamente, dentro de um mesmo critério, pois deve-se ensinar a pescar e não apenas doar os peixes. Salmos 37:25 - 2ª Tessalonicenses 3:10

Oficinas :
Elaborar atividades com trabalhos de artezanato; pintura, bordado. crochê, tricô, costura, biscuit, culinária, pequenos consertos e artes plásticas em geral.

Parte X

Meios de divulgação do Evangelho.
Os programas radiofônicos televisados e informatizados são meios disponíveis para a divulgação de eventos promovidos pela igreja, entretanto esse trabalho deverá ser realizado por pessoas com conhecimento mesmo que elementares,nessa área da comunicação; pois, pela falta de recursos do apresentador, poderá ocorrer uma transmissão com imagem ainda mais distorcida daquela já visualizada por quem não conhece a igreja de Jesus Cristo e os resultados sujeitos à críticas e comentários pejorativos.

                              
Faixas, cartazes, banners e out-doors:
São recursos visuais utilizados pelas agencias de publicidade e propagandas que as igrejas podem perfeitamente se servirem para a divulgação de eventos envolvendo pretenciosamente grande número de pessoas.
Jornais, revistas, boletins informativos:
Outro recurso do qual a igreja pode se utilizar para a divulgação dos seus trabalhos é a imprensa; através de jornais, revistas ou boletins informativos ela poderá levar ao conhecimento público todos os atos e eventos programados e tambem os realizados.
Cerimônias civico-religiosas são atividades franqueadas ao público, com grande afluência de pessoas; a igreja deve aproveitar para a divulgação do evangelho de Jesus Cristo. Inaugurações, lançamentos de pedras fundamentais, desfiles cívicos, consagrações de templos etc.

Parte XI

Relatórios Estatístico e Financeiro
Relatórios, impostos e taxas
Compete ao Tesoureiro da igreja, relatar o Movimento Financeiro Mensal a Diretoria, com os comprovantes das despesas ( notas / cupons fiscais ) e guias de recolhimento dos impostos e taxas.
Proceder o arquivamento de toda documentação, tais como: recibos, carnês, contratos, apólices, escrituras, projetos de reformas ou construção, boletos bancário, relatórios dos Departamentos, correspondências recebidas e expedidas, notas e cupons fiscais,guias de recolhimento etc. Mesmo depois de contabilizados deveráo permanecer arquivados por um periodo mínimo de até cinco(5) anos, nos arquivos da igreja.

Parte XII

Livros de registros
Toda igreja deverá possuir os livros adequados para os registros especificos de cada ocorrência;
- Livro caixa.
- Livro de registro das atas das reuniões da Diretoria.
- Livro de registro das atas das Assembléias Gerais.
- Livro de registro da Membresia.
- Livro de registro de casamentos.
- Livro de registro de bens patrimoniais.
Existem algumas formalidades para os livros de registros de atas,como por ex: suas páginas deverão ser tipograficamente numeradas e conter margens de ambos os lados, no canto superior direito de cada página deverá constar a rubrica do pastor. Todos os livros deverão iniciar com o "Termo de Abertura e terminar com o "Termo de Encerramento.
Para registros auxiliares, a igreja poderá contar com um bloco de Relatório Diário afim de registrar toda forma de contribuição e demais ocorrências e para registro específico do movimento financeiro poderá ainda possuir um Livro Caixa Auxiliar.
Nenhum dos livros poderão conter registros com rasuras ou adulteração de valores.
 
                            
 
Parte XIII

Noções básicas sobre regras parlamentares
Para que todos possam exercer o seu direito de participar, debater e deliberar com o melhor aproveitamento do tempo, será necessário o emprego de normas técnicas e objetivas que mantenham a ordem. Essas normas são denominadas "Regras Parlamentares", as quais regem uma reunião.
Apresentamos três regras fundamentais para se obter a ordem nas discussões em grupo:
1ª) falar um de cada vez;
2ª) ir diretamente ao assunto;
3ª) decidir, tão logo haja opinião formada.

Ao Presidente da reunião compete:
- Estabelecer a Ordem do Dia para a reunião.
- Rigor no cumprimento dos horários de abertura e

  encerramento dos trabalhos.
- Verificar se há quorum para a primeira convocação.
- Conceder oportunamente a palavra ao solicitante.
- interromper, advertir e até mesmo cercear o direito a

  fala do orador quando se fizer necessário.
- Determinar o tempo para a discussão e manter o debate

  restrito ao assunto.
- Nomear os membros das Comissões de Trabalho.
- Anunciar os resultados dos assuntos decididos por votação
Participante: poderá fazer uso da palavra o participante que estiver regularmente inscrito na Convenção e esta lhe for concedida em conformidade com as "Regras Parlamentares"
Proposta: toda proposta apresentada por quem quer que seja, precisa ser apoiada para entrar em discussão.
Votação: somente poderão ser votadas as propostas apresentadas que receberam apoio e foram discutidas.
Ata : toda ocorrência da reunião deverá ser registrada no livro de atas.
Conclusão:
Nosso objetivo através deste trabalho, foi o de apresentar conceitos básicos de administração, para que o lider cris-tão quando em exercício do seu ministério possa conduzir com diligência e de forma adequada o rebanho do Senhor.
Esperamos que a nossa parcela de contribuição,embora peque-na diante da extensão do assunto,possa induzir o leitor a buscar maiores conhecimentos em Administração Eclesiástica, afim de contemplar o povo de Deus com a prestação de melho-res serviços.


Bibliografia:
- Nemuel Kessler
- Samuel Câmara Administração Eclesiástica (CPAD)
- "JUERP" Revista Administração Eclesiástica

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