segunda-feira, 17 de setembro de 2018

REFORMA... QUE REFORMA?


REFORMA... QUE REFORMA??





SUMÁRIO

Prefácio

O que é uma reforma?

As teses de Lutero

                 -A Penitência

                 -As Indulgências

                 -O Purgatório

                 -A salvação pela fé

Outras atrocidades

                  -As cruzadas

                  -A inquisição

Reforma... que Reforma??

A Manutenção cíclica

1ªrevisão = Éfeso

7ª revisão - Laodicéia

Conclusão

Oração

































Prefacio:

O que é uma reforma?

Quando desejamos reformar uma casa construída há muitos anos e deteriorada pela ação do  tempo; querendo revitaliza-la procuramos um empreiteiro da área de construção civil para que nos apresente um relatório pormenorizado dos reparos a serem feitos a fim de programar uma reforma geral do imovel. Com certeza ele apresentará um orçamento dos materiais e da mão de obra necessários; envolvendo as partes estruturais, os interiores, as instalações, a cobertura, os anexos e a fachada principal da casa. Então decidimos pela contratação ou não do profissional que executará a reforma; é nosso o interesse em efetuar ou não a reforma. Em 31 de outubro de 2017 todo povo evangélico celebrou os 500 anos da Reforma Protestante, também chamada Reforma Luterana, que a bem da verdade não aconteceu! O que aconteceu em 31 de outubro de 1517 foi o manifesto de Martinho Lutero, afixando às portas da capela do castelo da ciade de Wittenberg na Alemanha, noventa e cinco teses para serem debatidas com o alto clero da igreja católica a fim de corrigir desvios doutrinários instituídos e praticados arbitrariamente pela própria igreja, os quais não eram em nada condizentes com os textos sagrados das Escrituras.

As teses de Lutero:

O “empreiteiro” Martino Lutero apresentou noventa e cinco itens necessários para uma reforma geral na estrutura doutrinária da igreja, extirpando dela a prática enganosa de dogmas doutrinários oriundos do inferno; Houve, pela liderança da igreja, massiva repulsa no debate das teses de Lutero, pois não queriam abrir mão das práticas libertinas e lucrativas que coercitivamente extorquia o povo e os mantinha sob um jugo opressor; suas teses foram então reprovadas e ele rejeitado e excomungado por sua própria igreja, sofrendo perseguições e atentados de morte. Não queriam reforma alguma, mas continuar mergulhada em suas heresias e práticas libertinas como fazem até os dias de hoje.    A propositura de Martinho Lutero, para a reforma, era  basicamente o debate sobre os temas: penitência; indulgência; purgatório; e salvação pela fé.

A Penitência – Pagamento sacrificial de pena pela culpa cometida e confessada ao agente penitenciário, o sacerdote, que estabelecia a intensidade do castigo ao pecador que deveria mostrar-se arrependido por atitude condolente e receber então a ministração do perdão pelo próprio acusador, ficando abolida a remissão dos pecados pelo sangue de Jesus!

A excomunhão da igreja era a penitência de maior rigor ao pecador, pois equivalia a pena de morte! Penitenciária é o local onde os sentenciados cumprem a penitência pelos crimes cometidos.

As indulgências – Desde os primórdios da igreja católica no ano 313 quando o Imperador Constantino legalizou o cristianismo como religião oficial do Império Romano, adotou-se a prática da venda de indulgências como forma legal de pagamento de pecados, por valor em dinheiro conforme tabela de preço estabelecido pela cúria; Adequaram-se também ao cristianismo e à liturgia da igreja, ritos e práticas pagãs, profanando destarte o que era santo. A indulgência era um breve expedido pela igreja como recibo formal de pagamento em dinheiro pelos pecados cometidos e confessados ao sacerdote, que estabelecia o valor a ser pago, conforme a escala de valores da tabela de preço de acordo com a gravidade  da culpa; eram recebidos também depósitos de crédito para pecados futuros; como créditos de celular pré-pago, você paga e depois usa os créditos. As indulgências garantiam ao portador a isenção e absolvição de qualquer culpa que pudesse impedir o seu acesso ao céu; desprezando para tanto o sacrifício de Jesus na cruz do Calvário.

O Purgatório – Doutrina herética que consistia em uma espécie de “Serviço de Proteção ao Crédito - SPC” para onde eram lançadas as almas dos pecadores que viessem a falecer inadimplentes, em débito com o pagamento das indulgências. Alguém, voluntariosamente poderia em qualquer tempo resgatar suas almas dessa zona de sofrência, saldando seus débitos com a igreja, garantindo assim o seu traslado para o paraíso, conseguindo o visto em seu passaporte para divisar os portais da glória; como que num golpe de esperteza conseguisse burlar o plano de Deus para a salvação do homem através da morte na cruz do seu ilho Jesus!

A salvação pela fé – A igreja oferecia ao pecador recursos humanos normatizados por ela para ele alcançar méritos em ser perdoado e contemplado com a vida eterna; invalidando a salvação pela fé mediante a graça conquistada pelo sacrifício expiatório de Jesus na cruz do Calvário. A igreja católica demonstrou total desinteresse em debater as propostas de Reforma com Lutero, pois navegava com vento em popa, em zona de conforto “num mar de almirante”; financeiramente enriquecia a cada dia mais, estava privilegiada num status politico confortável e mantinha o povo sob um domínio opressor aproveitando a ignorância deles quanto ao conhecimento das Escrituras; A igreja mantinha-se soberana em seu Império Papal impondo jugo escravagista quanto â obediência e contribuição financeira.

Outras atrocidades:

As cruzadas – Teve início no ano de 1092 uma série de conflito armado, organizado oficialmente pela igreja católica, para reconquistar a cidade de Jerusalém que se encontrava sob o domínio muçulmano; A chamada guerra santa levou à morte milhares de inocentes, incluindo crianças.

A injustiça desmedida das torturas e mortes dos considerados “hereges” pela igreja; a perseguição dos reformadores, a pedofilia e o adultério dos clérigos, a queima de milhares de exemplares da Bíblia Sagrada; e, ainda muitas outras barbáries acobertadas pelo clero escreveram a história do catolicismo.

A inquisição católica - No século XII perseguiam todos quanto não se declinassem às suas doutrinas e dogmas arbitrários, confiscando seus bens patrimoniais e/ou levando-os à morte através de violentas torturas; perseguiram com extrema crueldade dois povos praticantes das verdades do Evangelho: os Valdenses e os Anabatistas.

Somente uma única instituição envelopa todos esses atos abomináveis, revelados nas páginas dos anais da historia da religião: A Igreja Católica Romana!

Reforma... que Reforma??

Não houve na verdade reforma alguma, a igreja continuou na prática profana das heresias e abusos doutrinários, enganando o povo como sempre fez! Refutou as propostas de Reforma apresentada por Lutero, excomungando-o e lançando severas perseguições e atentados de morte sobre ele e outros adeptos ao movimento reformista; ao ponto de sentirem-se obrigados a formar uma nova igreja fiel às Escrituras, conhecida desde então como: a igreja dos protestantes.





A manutenção cíclica

Todo bem durável, a exemplo do automóvel,  necessita de revisão periódica a fim de reajustar seus componentes para manter o seu estado original e o seu perfeito funcionamento, isto se chama: manutenção cíclica.

Jesus visitou o apostolo João, exilado na ilha de Patmos, e ordenou que ele escrevesse as sete cartas às sete igrejas da Ásia propondo profeticamente uma lista, com prioridades, das revisões da manutenção cíclica que a sua igreja passaria em períodos diferenciados no decorrer dos séculos, desde a sua instituição até o arrebatamento.

As revisões deveriam acontecer a tempos determinados conforme a sequencia em que as cartas foram escritas; estudos teológicos sugerem os tempos em que a igreja deveria submeter-se à revisão:



1ªrevisão – Éfeso       entre  31 e 100

2ªrevisão – Esmirna     entre 100 e 313

3ªrevisão – Pérgamo     entre 313 e 538

4ªrevisão – Tiatira     entre 538 e 1517

5ªrevisão – Sardes      entre 1517 e 1798

6ªrevisão – Filadélfia  entre 1798 e 1844

7ªrevisão – Laodicéia   entre 1844 até ?



Faremos referência apenas a primeira e última revisão:

1ª revisão: Éfeso

No primeiro século a igreja de Éfeso passaria pela primeira revisão, após a descida do                                                                                      Espírito Santo que veio para ficar entre nós e em nós;

Deveria as igrejas proceder as devidas correções no rumo, evitando desvios do seu principal alvo: o genuíno e autêntico Evangelho de Jesus; ensinado por ele próprio e pelos seus discípulos na igreja primitiva.

Já na primeira carta destinada à igreja de Éfeso, entre os anos 31 e 100, se fez necessário uma correção para inibir desvios doutrinários, foi notório o indício de permissividade de práticas heréticas em detrimento da verdade do evangelho; Os Nicolaítas infiltrados no meio dos santos praticavam a imoralidade, pois acreditavam que os atos ilícitos praticados pela carne não interferiam na vida espiritual; a ideologia de gênero e outras aberrações não são méritos da modernidade.



7ª revisão Laodicéia

Diante da recusa pela reforma o que houve foi a criação de uma nova igreja comprometida e compromissada com a verdade! Decorrido quinhentos anos a nova igreja necessita de imediato uma revisão nos conceitos básicos da sustentação da fé; pois o inimigo não parou no tempo e vem carcomendo a igreja pelas beiradas, seduzida pelo mercado de consumo.

Nós somos a igreja do presente século, interpretada pelos teólogos como a igreja de Laodicéia, recomendada a sair da mornidão para não ser regurgitada por Deus!

A Reforma de agora terá que acontecer; basta de igrejólas de insatisfeitos com a verdade em busca das doutrinas de conveniência!

1ª Timóteo 4:1,2

1 Ora, o Espírito afirma expressamente que, nos últimos tempos, alguns apostatarão da fé, por obedecerem a espíritos enganadores e a ensinos de demônios,

2 pela hipocrisia dos que falam mentiras e que tem cauterizada a própria consciência.

Jeremias 5:30,31

30 Coisa espantosa e horrenda se anda fazendo na terra;

31 os profetas profetizam falsamente, e os sacerdotes dominam de mãos dadas com eles; e é o que deseja o meu povo. Porém que fareis quando estas coisas chegarem ao seu fim?



1ª João 4:1

1 Amados, não deis crédito a qualquer espírito; antes, provai os espíritos se procedem de Deus, porque muitos falsos profetas tem saído pelo mundo fora.



A verdadeira reforma deve começar em nós, e agora; cada um sendo reformado naquilo que se fizer necessário a fim de contribuir para que toda a igreja seja reformada por completo e focada no verdadeiro propósito dela: ser testemunha de Jesus Cristo no poder do Espírito Santo!



2ª Timóteo 3:1ª5

1 Sabe, porém, isto: nos últimos dias, sobrevirão tempos difíceis,

2 pois os homens serão egoístas, avarentos, jactanciosos, arrogantes, blasfemadores, desobedientes aos pais, ingratos, irreverentes,

3 desafeiçoados, implacáveis, caluniadores, sem domínio de si, cruéis, inimigos do bem,

4 traidores, atrevidos, enfatuados, mais amigos dos prazeres que amigos de Deus,

5 tendo forma de piedade, negando-lhe, entretanto, o poder. Foge também destes.



Se você não foi qualificado por nenhum dos adjetivos, parabéns! Mas você está em lugar errado, deveria estar na glória!

Conclusão:



Muitos de nós achamos que esses adjetivos qualificativos identificam apenas os incrédulos, entretanto deveríamos fazer uma reflexão de quem nós realmente somos e permitir que o Espírito Santo nos transforme para que nos tornemos uma célula saudável e bem ajustada ao corpo de Cristo a bem da verdadeira Reforma da igreja.



Oração:



Salmos  51:10,11

10 Cria em mim, ó Deus, um coração puro e renova dentro de mim um espírito inabalável.

11 Não me repulses da tua presença, nem me retires o teu Santo Espírito.