Pastor
ficha limpa
Houve
um tempo, na história da igreja, em que: um imperador romano chamado Constantino,
adotou o cristianismo como a religião oficial de todo império, mudando apenas
as placas das igrejas; os rituais, costumes e doutrinas, permaneceram os
mesmos, assim, o povo foi transformado
apenas em cristãos nominais. A igreja entre tanto, passou a conviver com
heresias e profanações, segundo os interesses políticos do imperador, que
também se dizia convertido ao cristianismo. Atualmente, vivenciamos algo
parecido; onde políticos exercem não apenas influências, mas também autoridade
sobre algumas denominações, fazendo delas um curral eleitoral, sob pena de
retaliações.
Algumas
pessoas, oportunistas, aproveitando o atual contexto, onde muita gente procura
uma igreja, para amenizar os sofrimentos que assolam o ser humano em geral, se
autodenominam pastores e cumprindo as exigências legais, acessível a todo
cidadão, abrem as suas denominações. Muitos deles sem nenhuma formação teológica,
o que quer dizer: sem um estudo básico e fundamental para saber como examinar
as Escrituras; Se dizem privilegiados com a “chamada” para o santo ministério,
saem pregando heresias e doutrinas equivocadas, para todo canto. Sem nenhum
escrúpulo ou qualquer credenciamento por um órgão oficial.
O
cuidado quanto a autenticidade e credibilidade a tais ministros do Evangelho,
ficará sob a inteira responsabilidade e risco dos fiéis adeptos dessa
instituição. Outros tantos, até conseguem, com a conivência de algumas lideranças,
o seu credenciamento em denominações já oficializadas e reconhecidas.
As
Escrituras fazem advertências com relação a estes falsos profetas, que
infiltrados no meio do povo, aproveitando-se da fé pública, buscam interesses
pessoais, para o seu melhor conforto.
A
Bíblia revela nas cartas do apóstolo Paulo a Timóteo, as premissas necessárias para
o exercício do pastoreado:
Formação Teológica
2ª Timóteo 2:15
15 Procura apresentar-te a Deus
aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a
palavra da verdade.
Formação Moral e Ética
1ª Timóteo 3:1a7
1 Fiél é a palavra, se alguém aspira
ao episcopado, excelente obra almeja.
2 É necessário, portanto, que o bispo
seja irrepreensível, esposo de uma só mulher, temperante, sóbrio, modesto,
hospitaleiro, apto para ensinar;
3 não dado ao vinho, não violento,
porém cordato, inimigo de contendas, não avarento;
4 e que governe bem a própria casa,
criando os filhos sob disciplina, com todo o respeito
5 (pois se alguém não sabe governar a
própria casa, como cuidará da igreja de Deus?);
6 não seja neófito, para não suceder
que se ensoberbeça e incorra na condenação do Diabo.
7 Pelo contrário, é necessário que ele
tenha bom testemunho dos de fora, a fim de não cair no opróbrio e no laço do
Diabo.
Sabemos
de pastores que deixam muito a desejar nestes predicados importantíssimos, que
as Escrituras recomendam; estão em falta com o bom testemunho das verdades.
Pastores que foram deixados pela esposa, certamente eles tem uma grande parcela
de culpa no fracassado relacionamento familiar; ninguém divorcia do seu cônjuge
por motivo torpe. A Bíblia afirma que o sucesso para o casamento e vida
conjugal, é o triangulo amoroso: o casal e o Espírito Santo, formam o
tripé de sustentação para um relacionamento harmonioso e perene na unção de
Deus, recebida no matrimônio! Outros caem em adultério e ainda procuram em desculpas esfarrapadas, justificativa para as
suas aventuras amorosas, alegando momentos de fraqueza e vítimas de sedução;
mas bem conhecem e pregam sobre a concupiscência da carne; são como advogados
transgressores das leis, sendo eles conhecedores delas, deveriam ser julgados
por dupla culpa, pois há premeditação para o erro. O que é ainda pior, neste
clima de impunidade em que vivemos, os pastores adúlteros são absolvidos; as
autoridades que deveriam discipliná-los não o fazem, talvez por serem autores
do mesmo delito, buscam a justificativa de que o exército de Deus mata os seus
feridos. Não se deve fazer isso, mas também não se deve abrandar a pena
daqueles que envergonham o Evangelho de Cristo. Deus não tem o culpado por
inocente. O perdão é para não impedir que o perdoado tenha acesso ao céu, mas
não exime o devedor do seu débito; é a lei da semeadura, aquilo que o homem
plantar certamente haverá de colher, ainda nesta vida!
Muitos
deixam claro que o pastoreado já não é mais uma vocação, mas sim uma atividade
profissional como outra qualquer e que proporciona status a quem presta serviço
nessa área.
Existem
ainda aqueles que envolvidos com o ministério, em busca de uma realização
pessoal, ou possível fuga das suas atribuições como provedor do sustento da
família e de disciplinador de seus filhos; se estribam na frase mais enganosa
que eu conheço: “Faça o que eu mando e não faça o que eu faço”. Se você é líder
isto não funciona, pois todos os seus liderados irão imita-lo, fazendo
exatamente o que você fizer; em certas denominações há pastores que imitam até
a voz e os trejeitos do seu líder.
Enquanto
isso, o povo marcha em círculo, sem destino e sem GPS, como o povo hebreu no
deserto, não acha a saída, e quando olha para aqueles que se apresentam como
guias, não sentem segurança alguma, os guias não lhes inspiram confiança; o
testemunho deles é fraudulento e o povo prefere continuar sua caminhada sem
rumo e cair no buraco por conta própria!
Só Jesus na causa!
Mateus 23:3,4
3 Fazei e guardai, pois, tudo quanto
eles vos disserem, porém não os imiteis nas suas obras, porque dizem e não
fazem.
4 Atam fardos pesados e difíceis de
carregar e os põe sobre os ombros dos homens; entretanto, eles mesmos nem com o
dedo querem movê-los.
1ª João 3:7a10
7 Filhinhos, não vos deixeis enganar
por ninguém; aquele que pratica a justiça é justo, assim como ele é justo.
8 Aquele que pratica o pecado procede
do Diabo, porque o Diabo vive pecando desde o princípio. Para isto se manifestou
o Filho de Deus; para destruir as obras do diabo.
9 Todo aquele que é nascido de Deus
não vive na prática de pecado; pois o que permanece nele é a divina semente;
ora, esse não pode viver pecando, porque é nascido de Deus.
10 Nisto são manifestos os filhos de
Deus e os filhos do Diabo; todo aquele que não pratica justiça não procede de
Deus, nem aquele que não ama a seu irmão.
1ª João 4:1
1 Amados, não deis crédito a qualquer
espírito; antes, provai os espíritos se procedem de Deus, porque muitos falsos
profetas têm saído pelo mundo fora.
Mateus 7:15a20
15 Acautelai-vos dos falsos profetas,
que se vos apresentam disfarçados em ovelhas, mas por dentro são lobos
roubadores.
16 Pelos seus frutos os conhecereis.
Colhem-se, porventura, uvas dos espinheiros ou figos dos abrolhos?
17 Assim, toda árvore boa produz bons
frutos, porém a árvore má produz frutos maus.
18 Não pode a árvore boa produzir
frutos maus, nem a árvore mé produzir frutos bons.
19 Toda árvore que não produz bom
fruto é cortada e lançada ao fogo.
20 Assim, pois, pelos seus frutos os
conhecereis.
Quando
a Palavra nos adverte e quando o próprio Jesus se refere aos falsos profetas é
porque eles estão muito próximos a nós, convivendo em nosso meio, infiltrado em
nosso ambiente e até mesmo exercendo liderança sobre nós. É como o joio no meio
do trigo, manejados na mesma lavoura.
Mateus 13:25,26
25 mas, enquanto os homens dormiam,
veio o inimigo dele, semeou o joio no meio do trigo e retirou-se.
26 E, quando a erva cresceu e produziu
fruto, apareceu também o joio.